Aeroportos de Florença e Pisa livres de plástico: serão os primeiros na Europa a usar garrafas reutilizáveis e bebedouros

Boas notícias diretamente da terra de Chianti: os aeroportos de Florença e de Pisa estarão entre os primeiros aeroportos europeus 100% livres de plástico e a exercer um papel de vanguarda na recuperação das águas.

A empresa que administra os aeroportos da Toscana, juntamente com os prefeitos de Pisa e de Florença, lançaram o projeto-piloto para se chegar a voos 100% livres de plástico nos aeroportos europeus.

Durante uma conferência de imprensa, realizada na segunda-feira (7), o vice-presidente da Toscana Aeroportos, Roberto Naldi, explicou:

“Nesse dois aeroportos, 150 quilos de plástico são coletados diariamente e mais de 3000 litros de água engarrafada são jogados fora”.

O projeto envolverá a todos, de funcionários a passageiros, e a expectativa é a de que esta seja apenas uma pequena parte da realização de um grande trabalho.

“Não banque o avestruz”

Como parte do projeto Toscana Aeroporti Plastic Free, foi lançada a campanha “Non fare lo struzzo” (algo como “Não banque o avestruz”, em português) que visa conscientizar a população e capacitá-las para ações favoráveis ao meio ambiente. A mobilização será desenvolvida em três etapas:

1 – A primeira prevê a instalação de quatro coletores, que serão utilizados para esvaziar as garrafas ainda cheias de água e outros líquidos, bem como para descartar corretamente os respectivos recipientes, facilitando a reciclagem. Dessa forma, a água coletada poderá ser tranquilamente reutilizada nos sistemas dos aeroportos.

2 – A segunda fase envolve a instalação de bebedouros com água potável. Isso acontecerá graças à colaboração das empresas Publiacqua e Acque, que fornecerão garrafas de água reutilizáveis ​​para funcionários e passageiros.

3 – A terceira e última fase será decisiva: buscando zerar completamente o uso de plástico nos dois aeroportos, prevê a modificação até mesmo de cláusulas contratuais e das subconcessões.

A iniciativa é completamente nova: nunca antes se fez uma proposta do gênero na Europa.