Agora é lei: sacolas plásticas são proibidas também no estado de Nova York

Andrew Cuomo, governador de Nova York, assinou a lei que proíbe a utilização de sacolas plásticas em todo o estado. Essa medida foi tomada com o intuito de minimizar o impacto da poluição nos aterros sanitários e cursos de água, bem como economizar o petróleo utilizado na produção das sacolas plásticas.

De acordo com a notícia publicada pela Forbes, no final de Abril, o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, sancionou a lei que proíbe o uso de sacolas plásticas em todo o estado. Essa medida foi tomada após uma força-tarefa ocorrida em março de 2017, cujo relatório final divulgou não só os detalhes desse problema, bem como as soluções a serem implementadas.

Não só em Nova York, mas em todo o mundo, as sacolas plásticas dominaram a paisagem, pois elas aparecem enroscadas em árvores, flutuando pelas águas, causando prejuízo para a saúde das pessoas e para o meio ambiente. Além de minimizar esses efeitos, a proibição do uso das sacolas plásticas ajudará a reduzir a quantidade de petróleo extraído para produzi-las.

Outra medida divulgada, será a cobrança de uma taxa de cinco centavos pelo uso das sacolas de papel de uso único. Essa taxa será destinada ao Fundo de Proteção Ambiental, bem como à distribuição de sacolas reutilizáveis.

Nos Estados Unidos, o estado da Califórnia e do Havaí também adotaram essa proibição anteriormente. Agora, Nova York é o terceiro estado a proibir o uso de sacolas plásticas e juntos os três estados somam 60 milhões de americanos, representando 18% da população do país.

Só em Nova York, eram utilizadas desde então, 23 bilhões de sacolas plásticas, das quais 50% iam parar nos aterros sanitários e cursos de água, segundo estatísticas. Além disso, para produzir as sacolinhas plásticas eram utilizados cerca de 12 milhões de barris de petróleo por ano, ou seja, essa nova lei também gerará economia de recursos não renováveis para o país.

Contudo, espera-se que mais estados tenham essa consciência, unindo-se o quanto antes em prol da saúde do planeta, contrariando a estimativa da Agência de Proteção Ambiental de que “até 2050 haverá mais plástico nos oceanos do que peixes“.

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