Você sabe o que fazer com os remédios vencidos?
É importante descartar corretamente os medicamentos vencidos porque eles podem causar graves problemas para a saúde humana e para o meio ambiente. Os resíduos de medicamentos causam problemas como: mudança de sexo em animais, problema no crescimento de plantas, resistência do ser humano a bactérias e risco de intoxicação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já publicou um relatório alertando a sociedade internacional sobre esse assunto.
Segundo o farmacêutico Alberto Malta Júnior, existem estudos que atestam que muitas pessoas não averiguam a data de validade de medicamentos e o consomem com a validade vencida. Não se deve descartar medicamentos no vaso sanitário e nem no lixo comum, pois essas práticas contaminam o meio ambiente. A prática correta é a logística reversa: o consumidor leva o medicamento para incineração, que deveria ficar sob a responsabildade das prefeituras, no âmbito público, e das empresas fabricantes, no âmbito privado.
As condições da logística reversa não foram estabelecidas no Brasil, embora haja legislação que prevê a logística reversa. Entretanto, alguns projetos-piloto, como o Destino Certo, estão sendo realizados no país.
Afinal, por que sobram tantos medicamentos? O desperdício se deve por vários fatores, como prescrição desnecessária, quantidade excessiva comprada, abandono de tratamento, amostras grátis. Tudo isso causa o acúmulo de medicamento e o seu vencimento.
No âmbito público, é programado pelo período de um ano o abastecimento de estoque de medicamentos. Entretanto, ocorrem erros de programação na compra ou os medicamentos comprovados estão com data de validade a vencer.
O farmacêutico alerta que “as pessoas têm descartado o medicamento na pia ou no vaso sanitário o que é um erro, porque do vaso sanitário ele vai pro solo e pro meio ambiente, descartar no lixo comum também é um dano porque dali vai se misturar com o lixo e comum e dali vai surgir as contaminações naturais do meio ambiente. A forma correta é que deveria haver uma logística, ou seja , tanto o usuário como os serviços deveria enviar os remédios para incineração. Esse tratamento no serviço público deveria ser viabilizado pelas prefeituras e no serviço privado deveria haver um acordo entre indústrias e varejo.”
A Vigilância Sanitária é o órgão competente a auxiliar no descarte correto de medicamentos. Já o consumidor deve procurar concluir o tratamento, relatar ao médico os medicamentos que já têm em casa, pois, talvez, eles possam ser aproveitados, e não comprar remédios em quantidade extra.
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