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Na COP26 30 instituições que representam investidores globais definiram alterar seus direcionamentos de recursos, eliminando investimentos em atividades ligadas ao desmatamento.
Para o mercado financeiro, a decisão visa fortalecer o comércio sustentável de commodities florestais e agrícolas, bem como o empoderamento dos povos indígenas e das comunidades locais.
Resta saber se os povos da floresta serão, de fato, os futuros green millionaires.
Essa decisão foi tomada por instituições que administram recursos da ordem de US$ 8,7 trilhões. É um grande passo já que esse mercado movimenta somas significativas sendo uma forma de sinalizar maior compromisso socioambiental das nações, contribuindo para uma nova consciência ambiental.
Serve também para deixar claro que atividades predatórias não serão mais lucrativas como antes, desencorajando os agentes que visam apenas o lado financeiro da exploração dos recursos naturais, sem se preocupar com a sustentabilidade deles.
É um novo mercado que se abre, podemos chamá-lo de green economy?
Conforme prevê o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra), do Reino Unido, a mudança para um sistema sustentável de uso da terra e produção de alimentos pode gerar oportunidades de investimentos da ordem de £ 4,5 trilhões anuais – mais de 33 trilhões de reais.
Foram definidos ainda investimentos da ordem de US$ 7,2 bilhões como apoio às ações de economia florestal, com US$ 1 bilhão adicionais para países que comprovadamente tenham reduzido seus desmatamentos.
O monitoramento dessas reduções deverá ser efetuado de formas que assegurem a transparência do processo.
Você acredita que haverá justiça social, igualdade de oportunidades e respeito ao meio ambiente na Terra, depois da COP26?
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Categorias: Green Economy
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