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Você já ouviu falar em economia verde ou em green economy? Pois nós temos uma seção totalmente dedicada a esse tema.
Green economy é um termo que nasceu em 2008 com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) com o lançamento da Iniciativa de Economia Verde (GEI na sigla em inglês) para motivar os governos a investirem em programas e projetos ambientais.
Na Assembleia Geral da ONU 2015, o PNUMA publicou um documento chamado “Descobrindo caminhos para uma economia verde inclusiva” onde aborda conceitos como compartilhamento, economia circular, colaboração, solidariedade, entre outros, para formar a base de um conceito mais amplo que, simplificadamente depois, seria chamado de economia verde.
Em poucas palavras seria um modelo de economia que respeita o meio ambiente para manter a produção e o consumo.
Cientes do fato que a degradação ambiental causada pelo homem tem a ver com produção e consumo, era preciso pensar em uma nova forma de economia que, como tal, continuasse sendo baseada na produção e consumo, mas, de maneira responsável e sustentável por assim dizer.
Sustentável é aquilo que se mantém, ou que possa se manter, ad aeternum.
Em termos de ecologia e economia poderíamos dizer que sustentável é um conceito que une duas situações: uma de produção e outra de consumo, nas quais, para ser sustentável, o ritmo entre produção e consumo precisa estar alinhado.
Sustentável é o ritmo de consumo menor do que o de produção. Mas a produção aqui, em termos ambientais, não é a produção das indústrias e sim, a produção da matéria-prima, aquela que a Mãe Natureza produz.
Ou seja: sustentável é consumir em um ritmo tal que a natureza consiga repor a si mesma.
A economia clássica é aquela que coloca produção e consumo em patamares de equilíbrio, visando apenas gestão financeira, sem considerar “o resto”. Já a economia verde levaria em consideração todo “o resto”, que seria a sociedade, o meio ambiente, o impacto ambiental.
De acordo com a definição do próprio PNUMA, a economia verde visa melhorar o bem-estar humano e construir a igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz riscos ambientais e escassez de recursos.
Os países preparados para colocar em prática uma política de economia verde em seus territórios, estariam prontos para enfrentar os principais desafios do século 21 trazido pela crise climática: escassez, fenômenos naturais extremos e até a volatilidade econômica.
Um modelo econômico verde prioriza o equilíbrio sustentável das relações entre produção e consumo, ao contrário do modelo econômico clássico que exacerba as desigualdades, incentiva o desperdício, desencadeia a escassez de recursos e gera ameaças generalizadas ao meio ambiente e à saúde humana.
Assim, este “novo” modelo visa um desenvolvimento econômico que seja sustentável, pois considera os impactos ambientais causados pelos meios de produção.
São exemplos de economia verde as políticas para o desenvolvimento de
Mas a lista não termina aqui. Muitas atividades poderiam ser exemplos de economia verde com o devido cuidado de não cair em greenwashing:
Há muitas críticas sobre esse modelo econômico por simplesmente ser um modelo ECONÔMICO e não um modelo SOCIAL.
Isso quer dizer que, para muitos, a economia por si só visa lucro e, em termos ambientais estaríamos trocando seis por meia dúzia pois recursos naturais não têm preço, e o correto seria uma sociedade baseada em uma não-economia, em um modelo não-capitalista.
Nessa onda ambientalista onde surfam modistas, complotistas, negacionistas e oportunistas, tem de tudo, inclusive pessoas que entendem o problema e querem resolvê-lo. A esse ponto chamem de green economy, chamem de eco-capitalismo, chamem de ecossocialismo, chamem como quiser, mas tenham consciência do problema.
Como diziam os Titãs: o fácil é o certo. Precisamos voltar a viver uma vida mais simples, com menos consumo e mais respeito à toda forma de vida na Terra.
Ficou com alguma dúvida a respeito desse conceito? Escreve pra gente. Deixe seu comentário! Ficaremos felizes se pudermos ajudar!
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Categorias: Green Economy
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