Da impossibilidade de comprar uma impressora 3D de 17 mil reais, Lucas Lima criou o próprio equipamento a partir de sucata encontrada no ferro-velho. O feito lhe rendeu, no último dia 7, o Prêmio Iniciativa Shell Jovem, programa da gigante mundial do petróleo que seleciona e incentiva financeiramente negócios com potencial de contribuição socioambiental.
Depois de ver seu invento aprovado e premiado, o engenheiro mecânico de 24 anos não parou por aí. Morador do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ele resolveu criar a start up Infill. O nome, que em inglês significa “preenchimento”, faz alusão à necessidade de preencher o vazio tecnológico das comunidades por onde circula.
A ideia, segundo Lucas, é:
“ter uma tecnologia 100% favela, mostrar que somos mais do que estatística de violência, somos o futuro“.
A meta é que a Infill atue em diversas frentes, não se restringindo à venda de equipamento ou de produtos produzidos com a impressora, mas também oferecendo capacitação tecnológica para jovens moradores do Complexo do Alemão.
Já está programado, para o próximo semestre, um curso gratuito, que inclui o ensino de robótica e uso de plataformas tecnológicas. O plano é abrir outras turmas na sequência, a preços populares.
“Serão projetos que vão ensinar os jovens a se autossustentar e a ganhar dinheiro de uma forma que não seja maçante”, explicou Lucas ao Uol.
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