Contra o aumento do nível do mar, as cidades flutuantes já são realidade


Umas das diversas soluções propostas para o problema do aquecimento global com o subsequente aumento do nível dos oceanos, são as cidades flutuantes.

Elas podem parecer algo de livros e filmes de ficção científica, mas já são uma realidade em alguns locais.

Mesmo parecendo algo futurístico, há séculos a humanidade já constrói ambientes flutuantes para viver e cultivar alimentos, como nas comunidades indígenas flutuantes, que existem até hoje, como a comunidade Uru, que habita o lago de Titicaca, na fronteira entre a Bolívia e o Peru, além dos jardins flutuantes de Bangladesh, onde os agricultores plantam sementes em jangadas feitas de plantas flutuantes.

Como são as cidades flutuantes?

Essa tecnologia é a maior aposta para as cidades e países costeiros que terão que enfrentar as consequências do aumento do nível dos mares e oceanos.

É esse o caso de Waterbuurt, um bairro flutuante de Amsterdã, na Holanda, onde os moradores vivem em casas compactas de três andares, que boiam em um pequeno lago, localizado na zona leste da capital holandesa.

A Holanda fica no nível mais baixo da Europa, então o aumento dos oceanos é uma grave ameaça. Por isso, vários experimentos com cidades, bairros e até fazendas flutuantes, têm sido feitos.

Há, ainda, uma iniciativa da empresa americana Oceanix City, apoiada pela ONU, que planeja construir a primeira comunidade flutuante resiliente e sustentável do mundo, para 10 mil moradores em 75 hectares.

Veja alguns vídeos ilustrativos:

O futuro do planeta com cidades luxuosas flutuantes? Só nos países ricos porque nos pobres as consequências do aquecimento global não deixarão dúvidas: as contas sobram sempre para os mais fracos pagarem. 

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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