No passado dia 31 de julho foi divulgado um estudo sobre a situação dos três locais de competição dos jogos para as Olimpíadas 2016, na zona sul da cidade maravilhosa – Baía de Guanabara, Lago Rodrigo de Freitas e praia de Copacabana – que constatou níveis muito acima dos padrões considerados saudáveis, para coliformes fecais e, concentrações de vírus equivalentes às do esgoto puro.
O governo do Rio de Janeiro chegou à conclusão coerente de que, para descontaminar as águas da baía e cartão postal do estado, o trabalho deverá ser muito mais pesado do que pensavam e o processo agora, se prevê que esteja concluído só para 2030. Até o momento, o plano de descontaminação já custou mais de R$ 3 bilhões aos cofres públicos.
Anos e anos de despejar esgotos in natura no mar da baía não poderiam ser apagados assim, de uma canetada decisória do poder público e o resultado disso é que, apesar de 49% do plano proposto já ter sido executado, os resultados dos estudos de sanidade ainda acusam um volume alarmante de vírus e bactérias originárias de esgoto humano nas raias de competições olímpicas da Baía da Guanabara.
Visando uma avaliação mais realista do problema, o governo do Rio de Janeiro anunciou um novo programa de monitoramento da qualidade da água e de recuperação da balneabilidade das praias, com a parceria de sete universidades e três centros de pesquisa estaduais, que farão os diagnósticos sobre as condições ambientais e socioeconômicas da região de entorno e que contribuem para a poluição das águas litorâneas.
E pensar que o povo até fez um !
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