Que o Brasil é um país super violento, a gente já sabe, que é campeão em número de homicídios a gente podia imaginar. Mas quais seriam as cidades mais seguras do mundo?
O novo ranking foi criado pelo The Economist que anunciou o Safe Cities Index 2015, escolhendo as 50 melhores cidades do mundo com base em alguns indicadores, incluindo a segurança digital, saúde e meio ambiente, infra-estrutura e segurança pessoal. Na liderança do ranking encontra-se Tokyo, seguida por Osaka e Singapura.
Tóquio está no topo da classificação geral. A capital japonesa obteve os melhores resultados para a segurança digital, mas também para a segurança pessoal e infra-estrutura, apesar da frequência de terremotos que atinge um número muito grande de moradores da cidade.
Invertendo a classificação, a “pior” do top 50 é Jacarta, Indonésia, que ocupa o 50º lugar.
A metade superior do Índice é geralmente ocupada por cidades ricas da Europa, Ásia e América do Norte. Bangkok, em 39º lugar e Ho Chi Minh City, no 48º, se juntam a Jacarta na metade inferior, ao lado de todas as principais cidades das economias dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul): São Paulo (40°), Moscou (43°), Rio de Janeiro (42°), Pequim (37°) e Joanesburgo (47°). Mas a riqueza não é sinônimo de segurança: qualquer cidade do Oriente Médio no índice, está dentro da maior renda, mas apenas uma, Abu Dhabi, está localizada na metade superior, 25ª posição.
Tóquio é vencedora também nos indicadores ambientais. A qualidade do ar em Tóquio tem melhorado muito com a introdução de regras que proíbem os veículos a diesel em áreas urbanas. A cidade está implementando uma série de iniciativas para melhorar a qualidade do ar. Um objetivo importante é reduzir o congestionamento do tráfego através da construção de três vias para ligar a cidade. Outras políticas incluem incentivos para a compra de veículos movidos a hidrogênio e a criação de áreas para pedestres no centro da cidade.
Quanto à categoria que avalia a segurança da saúde pública de uma cidade, com base em fatores tais como a proporção de camas hospitalares à população e a expectativa de vida, no topo encontra-se Zurique, seguida de Nova Iorque, Bruxelas, Frankfurt, Paris, Osaka, Barcelona, Tóquio, Taipei e Estocolmo.
Neste âmbito também fazem parte os efeitos da poluição à população e os riscos para a saúde a longo prazo. Em todo o mundo, apenas 12% da população urbana vive em centros urbanos que atendam as condições da qualidade do ar, ditadas pela OMS. A culpa pelo ar poluído é principalmente das indústrias, das emissões feitas por veículos automotivos, mas também pela produção de eletricidade (especialmente a termelétrica).
Nos países em desenvolvimento, os riscos adicionais são criados pela poluição interna.
O infográfico abaixo mostra as melhores cidades, tendo em conta as qualidades do ar e da água:
As lâmpadas de querosene e os fogões tradicionais, normalmente usados nos países em desenvolvimento, queimam combustíveis sólidos e de biomassa, como a madeira, o carvão vegetal e o esterco animal. A migração das populações rurais em áreas urbanas está agravarando este problema. Globalmente, a OMS estima que a poluição do ar interior, resultante da utilização de combustíveis sólidos, e a poluição do ar urbano seja responsável por 3,1 milhões de mortes prematuras.
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