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Viva a natureza! Viva a Floresta Amazônica! Viva o Brasil! Pesquisadores alcançam pela primeira vez a maior árvore da Amazônia.
É a gigante angelim-vermelho. Ela possui mais de 80 metros e está localizada na divisa entre os Estados do Amapá e Pará.
Essa maravilha foi identificada pela primeira vez em 2019 por meio de satélites.
Maior que o Cristo Redentor: conheça o angelim-vermelho, a árvore mais alta da Amazônia.
Com 88,5 metros de altura e 9,9 metros de circunferência, a árvore mais alta da Amazônia fica localizada na divisa entre os Estados do Amapá e Pará.
A árvore da espécie Dinizia excelsa, nome popular angelim-vermelho, tem o tamanho equivalente a um prédio de 30 andares.
Cada angelim-vermelho é capaz de reter a mesma quantidade de carbono que um hectare de selva tropical. Isso quer dizer que pode armazenar até 40 toneladas de carbono, o que equivale ao que absorveriam entre 300 e 500 árvores pequenas.
As árvores dessa espécie possuem tamanhos entre 70 a 80 metros e podem ter de 400 a 600 anos.
O angelim-vermelho foi identificado pela primeira vez em 2019, por pesquisadores brasileiros e britânicos. Entretanto, ainda não tinha sido possível chegar até ela em função da localização.
Os cientistas conseguiram chegar no dia 17 de setembro deste ano até a gigante amazônica.
Devido à sua localização, a árvore ainda não tinha sido “visitada”.
Até agora…
Durante a quinta edição do ‘Projeto Árvores Gigantes da Amazônia‘, os pesquisadores foram à campo, no município de Laranjal do Jari, no Sul do Estado do Amapá e, finalmente, chegaram até ela.
O professor e pesquisador na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Eric Bastos Gorgens, é um dos coordenadores do projeto e detalhou o quanto foi difícil chegar até a maior árvore da Amazônia:
“Finalmente conseguimos chegar até a maior árvore. Nós já tínhamos documentado. Fizemos uma primeira expedição para chegar até a árvore, mas ficou faltando três quilômetros e, dessa vez, a gente fez todo o planejamento, refizemos a expedição e conseguimos chegar, de fato, até ela e validar a informação”.
Os pesquisadores acreditam que a altura recorde está relacionada com a grande distância de áreas urbanas e zonas industriais (o local onde os angelins foram encontrados está a mais de 200 km da ocupação humana).
Outra hipótese é que essas árvores podem ser uma “espécie pioneira“, ou seja, a primeira a habitar uma região que sofreu algum tipo de devastação.
A pesquisa sobre árvores gigantes no Amapá começou em 2019 e possui apoio de diversas universidades brasileiras e parceiros que atuam juntos no mapeamento das espécies.
Estima-se que a maior árvore já catalogada possa ter em torno de 400 anos, mas a pesquisa para determinar a idade da árvore ainda está em andamento.
Além do monitoramento, os pesquisadores querem entender os principais processos ecológicos que ocorrem nas características únicas das árvores gigantes.
A expedição é patrocinada por projeto de financiamento da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) em cooperação com o Instituto Federal do Amapá (Ifap) e o Fundo Iratapuru.
O mesmo projeto já havia encontrado também a segunda maior árvore, da mesma espécie, assim como um ‘santuário’ das gigantes.
Usando um tipo de “radar laser” que faz sensoriamento remoto, os pesquisadores identificaram regiões com árvores gigantes.
Pelo menos seis delas estavam na região do Rio Jari, entre os Estados do Amapá e Pará.
O angelim-vermelho é dono do recorde de árvore mais alta da Amazônia.
O mundial é uma sequoia-vermelha dos Estados Unidos, de 115,7 metros (38 andares). O tropical é uma shorea faguetiana de 100,8 metros, na Malásia.
A Amazônia é grandiosa! Vamos cuidar bem dela.
Veja que como é linda a Rainha da Amazônia: o vídeo abaixo mostra a expedição para chegar até ela!
Fonte e foto: portalamazonia.com
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Categorias: Biodiversidade
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