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Sequoia gigante: a maior e mais especial árvore do mundo

Publicado por Cintia Ferreira em 07/07/2022

Índice

Elas são simplesmente magníficas. Quem teve a oportunidade de estar perto de uma árvore dessas certamente se sentiu pequeno ao mesmo tempo que ficou maravilhado com aquele tamanho todo.

As sequoias gigantes são árvores que podem atingir até 100 metros de altura. Elas são encontradas, principalmente, na América do Norte, especialmente na Califórnia, nos EUA.

Apesar de não ser nativa, pode ser vista no Brasil também e em vários outros países. Em muitos desses locais, elas ficam em lugares protegidos, pois são alvo de exploração comercial há muitos séculos.

Atualmente, o principal uso econômico das sequoias gigantes é no turismo e paisagismo.

Características gerais

Parente dos pinheiros, as sequoias são da classe das gimnospermas, plantas que têm sementes, mas não tem frutos.

Elas também não têm flores.

A madeira das sequoias gigantes são altamente resistentes à decomposição por serem fibrosas e quebradiças.

São 3 as espécies de árvores popularmente chamadas de sequoias:

Sequoia vermelha ou sequoia costeira (Sequoia sempervirens),
sequoia gigante ou árvore mamute (Sequoiadendron giganteum)
e sequoia do amanhecer (Metasequoia glyptostroboides).

As sequoias são também um dos seres vivos mais antigos, podendo chegar a 3 mil anos.

Tamanha magnitude e longevidade tornam curioso o fato de que elas consigam se manter de pé sendo tão grandes assim: o segredo é que a distribuição das raízes é um pouco diferente.

As sequoias não têm raízes longas, mas sim raízes próximas à superfície do solo, que se espalham, criando malhas com raízes de outras sequoias. São essas redes que permitem que elas se equilibrem e fiquem estáveis.

Além disso, vários insetos e outros artrópodes vivem nas árvores das sequoias, o que as torna também importantes para outras espécies.

Curiosidades sobre as sequoias gigantes

Existem várias sequoias gigantes famosas, como é o caso da Hyperion, considerada a mais alta da Terra. Ela fica em São Francisco (EUA) e mede 115 metros de altura, o mesmo que 19 girafas empilhadas.

Uma outra sequoia famosa é a General Sherman, a mais volumosa do mundo, com mais de 30 metros de circunferência.

A longevidade das sequoias é medida pelos anéis presentes nos troncos. Cada um desses círculos é chamado de anel de crescimento e cada anel representa 1 ano de vida da árvore.

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A casca das sequoias gigantes são resistentes ao fogo e os cones delas, geralmente, se abrem imediatamente após um incêndio.

As sequoias são considerados fósseis vivos em função de seu longo tempo de vida.

Campeãs na captura de CO2 da atmosfera

Além de imensas e impressionantes, as sequoias são importantes na redução dos gases de efeito estufa. Isso porque elas capturam carbono.

A pegada de carbono de uma pessoa média é de 520 toneladas de CO2 ao longo da vida (segundo dados do Banco Mundial, levando em consideração a expectativa de vida da população do Reino Unido).

No caso da sequoia, quanto mais velha ela fica, maior a circunferência e altura da árvore, ou seja, maior a massa de carbono que ela deposita a cada ano com um novo anel de crescimento.

Um exemplo: no ano 10, a sequoia adiciona 0,02 toneladas, no ano 50, adiciona 05 toneladas, no ano 250 adiciona mais 3 toneladas e assim por diante. Por serem muito altas elas removem e armazenam carbono na atmosfera e são mais habilidosas nisso do que as outras árvores.

Porém é importante lembrar que árvores levam tempo para crescer. Embora plantar sequoias possa ser uma medida interessante, somente essa atitude não dá conta de reduzir todos os problemas ambientais.

De todo modo, tamanha magnitude é um ótimo lembrete para as pessoas do poder da natureza e do quanto os seres humanos precisam dela.

Assista ao vídeo para se aprofundar no tema. Apaixonante!