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Quando se fala de animais em extinção ou de espécies em extinção, fala-se de uma avaliação que enquadra as espécies em várias categorias de risco.
Nas avaliações regionais, as espécies podem ser enquadradas em onze categorias, conforme o grau de risco de extinção em que se encontram. A convenção para categorizar uma espécie usa o nome de referência em português e a sigla original em inglês, entre parênteses.
As onze categorias são:
– Extinta (EX) – Extinct
– Extinta na Natureza (EW) – Extinct in the Wild
– Regionalmente Extinta (RE) – Regionally Extinct
– Criticamente em Perigo (CR) – Critically
– Em Perigo (EN) – Endangered
– Vulnerável (VU) – Vulnerable
– Quase Ameaçada (NT) – Near Threatened
– Menos Preocupante (LC) – Least Concern
– Dados Insuficientes (DD) – Data Deficient
– Não Aplicável (NA) – Not Applicable
– Não Avaliada (NE) – Not Evaluated
Observação: Regionalmente Extinta, nesse caso, se equivale a “Extinta no Brasil”
foto:
Uma espécie é considerada Extinta quando não há mais registro de nenhum indivíduo.
Uma espécie é considerada extinta na natureza quando é conhecida apenas em cultivo, cativeiro ou como uma população (ou populações) naturalizada fora da sua área de distribuição natural.
Essa categoria é usado para uma espécie cujo último indivíduo capaz de se reproduzir na região tenha morrido ou desaparecido da natureza. Ou, no caso de ser uma espécie visitante, o último indivíduo tenha morrido ou desaparecido da natureza, na região.
Quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E (explicados a seguir) para Criticamente em Perigo, considera-se que a espécie corre um risco muito alto de extinção na natureza.
Quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E para Em Perigo, considera-se que a espécie está passado por alto um risco de extinção na natureza.
Uma espécie está Vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E para Vulnerável, logo, considera-se que está enfrentando um risco alto de extinção na natureza
Uma espécie é considerada quando não se qualifica atualmente como Criticamente em Perigo, Em Perigo ou Vulnerável, mas está próxima de se enquadras nessas qualificações em um futuro próximo.
Uma espécie é considerada Menos Preocupante os critérios de avaliação não a qualificam como Criticamente em Perigo, Em Perigo, Vulnerável ou Quase Ameaçada.
Quando não há informação adequada para avaliar o risco de extinção da espécie, com base na sua distribuição e/ou estado da população, ela é classificada nessa categoria. Uma espécie nesta categoria pode estar bem estudada e a sua biologia ser bem conhecida, mas faltam dados adequados sobre a sua distribuição e/ou abundância.
Categoria de uma espécie considerada inelegível para ser avaliada em nível regional.
Uma espécie é dita Não Avaliada quando ainda não foi avaliada sob os critérios UICN.
São cinco os critérios quantitativos usados para classificar uma espécie nas categoria de risco acima. São eles:
A. Redução da população (passada, presente e/ou projetada);
B. Distribuição geográfica restrita e apresentando fragmentação, declínio ou flutuações;
C. População pequena e com fragmentação, declínio ou flutuações;
D. População muito pequena ou distribuição muito restrita;
E. Análise quantitativa de risco de extinção (por exemplo, PVA – Population Viability Analysis).
Agora que você já sabe como são feitas as avaliações que classificam o grau de risco em que uma espécie se encontra, vai ficar mais fácil compreender as listas e notas divulgadas sobre os perigos que muitas delas sofrem.
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Categorias: Biodiversidade, Informar-se
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