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O tema deste ano reflete a importância dos esforços feitos em todos os níveis para estabelecer um conjunto de metas para alcançar os “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, como parte da Agenda de Desenvolvimento das Nações Unidas para o período de 2015-2030. Também sinaliza a importância dada à biodiversidade, para a realização do desenvolvimento sustentável.
A seleção do tema também sublinha a adoção da Declaração de Gangwon, por ministros e participantes do segmento de alto nível da décima segunda reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). A Declaração de Gangwon presa por uma maior integração da biodiversidade na Agenda de Desenvolvimento pós-2015.
A biodiversidade desempenha um papel econômico importante na exploração das espécies seja na agricultura, pecuária, pesca, indústriais farmacêutica, de cosmético, química, etc. É importante ter em mente o desenvolvimento sustentável em detrimento da geração de lucro. Para isso, a Convenção sobre a Biodiversidade Biológica publicou um Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020, endereçado aos países membros das Nações Unidas, o qual traduzimos:
Em até 2050, a biodiversidade deverá ser valorizada, conservada, restaurada e utilizada com sabedoria, mantendo os serviços ecossistêmicos, sustentando um planeta saudável e dando os seus benefícios essenciais para todas as pessoas.
Resolver as causas subjacentes de perda da biodiversidade através da integração da biodiversidade nos governos e nas sociedades.
Reduzir as pressões diretas sobre a biodiversidade e promover o uso sustentável dos recursos naturais.
Melhorar o status da biodiversidade, salvaguardando ecossistemas, espécies e diversidades genéticas.
Proporcionar benefícios a todos, através da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos.
Melhorar a execução das metas através de um planejamento participativo, conhecimentos de gestão e capacitação.
No Brasil, acabamos de ver a criação do Novo Marco Legal da Biodiversidade, o qual não fora totalmente aprovado pelos povos indígenas, agricultores familiares, quilombolas, associações e organizações de defesa ambiental. Tais entidades esperam por uma maior participação na regulamentação do novo Marco, em defesa de seus direitos e da biodiversidade brasileira.
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Fonte foto: wikipedia.org
Categorias: Biodiversidade, Informar-se
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