A medida faz parte do manejo pretendido para a área onde morreram os periquitos, em circunstâncias ainda não esclarecidas. O IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) divulgou um laudo no último dia 20, afastando a hipótese de envenenamento por raticidas, mas indicando a contaminação das aves por três tipos de agrotóxicos.
Os resultados toxicológicos – com a identificação de contaminação pelos agrotóxicos aletrina, fenazaquina e ciromazina, em níveis residuais – ainda não são suficientes para determinar a causa da morte das aves. Apenas com a identificação da quantidade dessas substâncias que seria letal para os pássaros é que será possível determinar se houve envenenamento, proposital ou não. Além dessa, o Instituto também considera as hipóteses de doença de origem microbiológica, e atropelamento.
Ainda não foram divulgados os resultados dos exames realizados nas telas retiradas das palmeiras imperiais existentes no local, onde os periquitos costumam se empoleirar, nem do pincel encontrado no canteiro central da avenida, juntamente com cerca de 50 periquitos mortos no último dia 16.
O caso da morte de cerca de 250 periquitos-de-asa-branca, pelas circunstâncias envolvidas, como a suspeita de envenenamento, gerou certa comoção na capital amazonense, inclusive com protesto no dia 29 de novembro e mobilização por parte de ONGs ambientais, cobrando a atuação do poder público.
Além da colocação das placas, o IPAAM solicitou podas nas árvores no canteiro central da Avenida Ephigênio Salles, e consultou os órgãos de trânsito quanto à possibilidade de redução de velocidade na via e sinalização para que motoristas de ônibus e caminhão mantenham-se na faixa da direta, evitando assim colisão com periquitos empoleirados em galhos baixos no canteiro central da avenida.
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Fonte fotos: Portal A Crítica
Categorias: Biodiversidade, Informar-se
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