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160 países, contando com o Brasil, enviaram representantes para a COP 12 – 12ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica – reunião que visa discutir a implantação do Plano Estratégico para a Biodiversidade Mundial.
Realizado entre os dias 06 a 17 de outubro de 2014, o encontro – sediado em Pyeongchang, na Coreia do Sul – pretende trazer à tona o debate de diálogo entre desenvolvimento sustentável e a preservação da biodiversidade.
Com esse título, a COP 12, reúne líderes indígenas, cientistas e membros do setor privado; todos motivados à auxiliarem na adoção de medidas que sejam totalmente capazes de fazer acelerar o Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020, bem como as Metas de Aichi para Biodiversidade, que tem como data-limite, o final desta década: 2020.
Acelerar é a palavra-chave, porque grande parte das nações estão atrasadas em relação ao compromisso, assumido ainda em 2010.
São três os grandes encontros que pretendem alinhar ações estratégicas para o cumprimento das metas da ONU: a 7ª Conferência das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (COP-MOP-7), de 29 de setembro a 3 de outubro; a própria COP-12 e a 1ª Conferência das Partes do Protocolo de Nagoia sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Derivados de sua Utilização (COP-MOP-1), entre 13 e 17 próximos. Esses grandes eventos, em esforços concentrados já dão uma dimensão das preocupações que os especialistas da ONU têm apresentado atualmente.
A reunião COP 12 foi aberta com a leitura da quarta edição do Global Biodiversity Outlook – Panorama Global da Biodiversidade, em livre tradução. No texto, embora haja razões para comemorar, a maior parte das questões envolve uma piora do quadro natural global, com um ritmo para a realização das metas muito lento e insuficiente em relação às demandas globais.
As áreas protegidas precisam ser retomadas, questões relativas ao desmatamento e ao Protocolo de Nagoya precisam ser ratificadas. E isso apenas para ficarmos com as questões mais urgentes e essenciais, de modo a que o Brasil cumpra as metas até 2020.
Fonte foto: un.org
Categorias: Biodiversidade, Informar-se
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