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Com o surpreendente fenômeno do desaparecimento das abelhas, a segurança alimentar do mundo está em risco. Por essa razão, diversas localidades têm tomado providências para compensar esse processo, como é o caso da Alemanha, que tem se preocupado em criar abelhas em áreas urbanas.
8 em cada 10 plantas que crescem em território alemão, são dependentes da polinização das abelhas. Assim, apiários são as novas atrações de quintais e varandas de prédios de metrópoles do país.
As abelhas são conhecidos agentes polinizadores, mas, além disso, também dependem de pólen de plantas para se alimentarem e sobreviverem. Como a vegetação tem diminuído, mesmo em áreas rurais – inclusive pela forte ação de agrotóxicos em plantações – as abelhas têm tido seu sistema nervoso central prejudicado e, por isso, perdem o rumo de suas colmeias, desaparecendo.
As abelhas criadas em áreas urbanas merecem cuidados especiais, caso contrário, doenças podem dizimá-las, como é o caso da varroa – ácaro altamente letal a tais insetos, que chega a eliminar colônias inteiras – que, para ser vencida, demanda conhecimentos especializados.
Peter Rosenkranz, diretor do Instituto de Apicultura da Universidade de Hohenheim, criou o projeto Fit Bee, cujo objetivo central é o de unir técnicas de apicultura que sejam benéficas à conservação de abelhas.
Com o Fit Bee, ganha ainda mais relevo o interesse de caráter popular pela preservação das abelhas – que inclusive servem como termômetro para eventuais reduções da diversidade de espécies vegetais.
Com simplicidade e consciência ecológica, vão-se criando alternativas para a sobrevivência de seres tão fundamentais para a nossa sobrevivência, como é o caso das abelhas. Esperamos que essas iniciativas se espalhem, cada vez mais, por todo o mundo, não é mesmo?
Fonte: dw.de
Categorias: Biodiversidade, Informar-se
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