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Zonas costeiras, por excelência, são locais que estão suscetíveis à transformação, seja por elementos naturais – ondas, aumento do nível do mar e a transformação do clima na Terra. Esses elementos da natureza, por suas vezes, também estão passando por modificações, o que deverá modificar ainda mais o desenho das áreas costeiras.
Para investigar tal processo, a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (FAPESP) e de Pernambuco (FACEPE) estabeleceram uma grande parceria, da qual resultou a pesquisa “Vulnerabilidade da zona costeira dos estados de São Paulo e Pernambuco: situação atual e projeções para cenários de mudanças climáticas”, que durou três anos, ao todo.
Foram investigadas quatro praias nas duas regiões costeiras: as praias de Massaguaçu, em Caraguatatuba, em SP as pernambucanas praia da Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Ilha Comprida, no município de mesmo nome, e praia do Paiva, em Cabo de Santo Agostinho menos habitadas. Essa diferença em densidade populacional se deve ao fato de levar em consideração um outro elemento, a intervenção humana nos cenários naturais.
Chegou-se à conclusão, ao fim do estudo, que mesmo que os impactos de ondas possam modificar o desenho das praias – porque transportam areia e sedimentos de um ponto a outro – é na ação humana que está o maior “fator forçante”, ou seja, elemento que modifica a paisagem.
Inclusive, é pelo segundo fator que ocorrem erosões e outros. Foi investigado que, em praias menos povoadas, há menor risco de erosão, muito pelo fato de haver vegetação nos lugares e, com isso, o solo fica menos permeável.
Os resultados dos dados da pesquisa foram classificados em três categorias, alta, média e baixa vulnerabilidade. A intervenção humana é o fator que, de forma definitiva, atua para elevar o nível de vulnerabilidade do ambiente costeiro.
Se você, como eu, ama nossas praias: cuide!
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Fonte: agencia.fapesp.br
Fonte foto: ciadospasseios.com.br
Categorias: Biodiversidade, Informar-se
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