Estamos fazendo muito pouco para tentar salvar o planeta Terra, o que significa, também, salvar a nós mesmos.
Queimadas na Amazônia, na Austrália, na Califórnia e, agora, no Pantanal são alguns dos alertas sobre o quão danosa tem sido a ação humana para o meio ambiente, e o quanto têm sido insuficientes as tentativas de dirimir os seus efeitos.
Em 2010, foram estabelecidas 20 metas de biodiversidade pela comunidade internacional, no Japão, para reduzir os danos à natureza, tais como combater a poluição, proteger os recifes de corais, entre outros.
Entretanto, de acordo com um relatório recente divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo não conseguiu atingir nem uma meta, na última década, para conter a destruição de ecossistemas.
O descumprimento do acordo de Aichi fez com que os habitats naturais seguissem desaparecendo, bem como espécies continuassem ameaçadas de extinção pela atividade humana, informou o The Guardian.
A ONU comentou que está evidente a destruição planetária e que nada tem sido feito para impedi-la. Isso está gerando um efeito cascata, já que o Acordo de Paris sobre a crise climática deve ter, também, os seus objetivos prejudicados.
A chefe da biodiversidade da ONU, Elizabeth Maruma Mrema, sentenciou que a humanidade está em uma encruzilhada que decidirá como as gerações futuras experimentarão o mundo natural:
“Os sistemas vivos da Terra como um todo estão sendo comprometidos. E quanto mais a humanidade explora a natureza de maneiras insustentáveis e prejudica suas contribuições para as pessoas, mais prejudicamos nosso próprio bem-estar, segurança e prosperidade ”.
O relatório da ONU confirma mais dois estudos sobre as ameaças devastadoras ao meio ambiente: o Relatório do Planeta Vivo 2020 da WWF e o da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), que avaliam a devastação da vida selvagem no planeta.
Será que ainda dá tempo?
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Categorias: Biodiversidade, Informar-se
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