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Os EUA fizeram um avanço com a aprovação da Lei de Modernização da FDA, não mais exigindo que todos os medicamentos em desenvolvimento sejam submetidos a testes em animais, antes de serem administrados para testes em humanos.
Com essa lei, muitos animais serão poupados das torturas e crueldades decorrentes dos testes de laboratórios:
Ativistas e defensores dos direitos dos animais vêm reivindicando o fim dos testes em animais há muito tempo. E, nesse sentido, a aprovação dessa lei nos EUA representa uma vitória.
Entre esses ativistas está Luisa Mell, que em sua página fez a seguinte postagem para expressar seu contentamento:
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A Lei de Modernização da FDA, tem como objetivos:
Tais objetivos, além de salvar os animais, vem de encontro ao fato de que drogas que funcionam em camundongos por exemplo, geralmente falham quando experimentadas em pessoas. Dessa forma, não há sentido em continuar fazendo testes em animais.
Essa nova lei foi assinada pelo presidente Joe Biden em dezembro de 2022, como parte de um pacote de redução de gastos.
Vale salientar que a nova lei NÃO proíbe totalmente os testes de novos medicamentos em animais, mas elimina a exigência de que as empresas farmacêuticas usem animais para testar novos medicamentos antes que sejam testados em humanos.
Contudo, as empresas ainda podem testar drogas em animais, caso queiram realizar esse tipo de teste. (Desejamos que NÃO queiram).
A aprovação dessa lei, em combinação com uma série de métodos alternativos aos testes em animais, promove uma evolução científica SEM a prática da crueldade aos animais.
Alguns métodos alternativos são:
Antes da nova lei, a FDA exigia que os medicamentos fossem testados primeiramente em camundongos ou ratos, e depois em uma espécie não roedora, como macaco ou cachorro, para em seguida ter a aprovação dos testes em humanos.
A partir dessa lei, a FDA implementará todas as disposições aplicáveis e continuará a trabalhar com as partes interessadas para encorajar o desenvolvimento de métodos alternativos aos testes em animais.
Ademais, o orçamento federal dos EUA neste ano inclui US$ 5 milhões para um novo programa da FDA, destinado a reduzir os testes em animais, ajudando a desenvolver e a incentivar a indústria a adotar testes substitutivos para testagem dos produtos.
A PETA, que há muito tempo vem lutando para o fim dos testes em animais, aplaudiu a nova lei considerando uma “mudança radical” na forma como novos medicamentos e tratamentos serão criados. A mudança é resultado de muita mobilização e campanhas para o fim dos testes em animais.
Contudo, a PETA segue lutando para que o fim dos testes em animais se torne uma realidade no mundo inteiro e os governos parem de desperdiçar bilhões em experimentos animais.
Muitos desses testes foram desenvolvidos há 70 anos, por isso, são retrógrados. Atualmente, temos formas mais evoluídas de avaliar um produto envolvendo tecnologia, supercomputadores e inteligência artificial.
Nós também podemos colaborar para o fim dos testes em animais, adotando atitudes como:
Saiba mais sobre as razões de parar com o uso de produtos testados em animais em:
Com essas atitudes estaremos contribuindo para evitar que mais cães, gatos, ratos, macacos, corujas, coelhos e outros animais sofram o indizível e morram em laboratórios.
Fontes:
Leia mais sobre os avanços pelo fim dos testes em animais em:
Notícia oficial: Austrália aprova lei pelo fim dos testes cosméticos em animais!
Senado aprova Projeto de Lei que proíbe uso de animais em testes de cosméticos e produtos de higiene
Universidade reconhece direito dos estudantes recusarem vivissecção em animais
STF valida lei que proíbe teste em animais no Rio de Janeiro
ANVISA reconhece métodos alternativos aos testes em animais
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Pesquisa brasileira inédita faz grande avanço para por fim aos testes em animais
Categorias: Animais
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