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Tigres inteiros, mortos e vivos, bem como uma variedade de partes de tigres (uma estimativa de 3.377 tigres) foram confiscados entre janeiro de 2000 e junho de 2022 em mais de 50 países.
De acordo com Skin and Bones: Tiger Trafficking Analysis, a grande maioria das apreensões ocorreu nos 13 países onde os tigres ainda podem ser encontrados na natureza.
A Índia, que abriga metade dos tigres selvagens restantes do mundo, registrou o maior número de incidentes, bem como o maior número de tigres confiscados.
Logo em seguida, China (212 a 10 % do total) e Indonésia (207 a 9 % do total).
Um grupo de monitoramento do comércio de vida selvagem TRAFFIC em um relatório divulgado na quarta-feira, 2, alerta:
“A caça furtiva e o comércio ilegal continuam sendo ameaças perigosas à sobrevivência dos tigres selvagens.
Décadas de esforços, investimentos e promessas não aliviaram a pressão sobre as populações de tigres selvagens.”
A TRAFFIC advertiu que, dada a natureza do comércio ilegal, embora os números indiquem o nível de tráfico, é improvável que reflitam a verdadeira escala da criminalidade.
Kanitha Krishnasamy, coautora do relatório e diretora do TRAFFIC no Sudeste Asiático, disse:
“As evidências mostram claramente que a caça furtiva e o comércio ilegal não são ameaças temporárias. A menos que queiramos ver os tigres selvagens serem exterminados em nossa vida, ações imediatas e com prazo determinado devem ser uma prioridade”.
Acreditava-se que a população de tigres selvagens era de pelo menos 100.000 em 1900, mas a caça, a caça furtiva e a destruição das florestas dos tigres deixaram os animais confinados a apenas alguns países do sul e sudeste da Ásia, bem como no extremo leste da Rússia.
Há um comércio online significativo de partes de tigres em seis países do Sudeste Asiático estudados: perfis de mídia social que traficam tigres foram identificados, sendo 75% contas baseadas no Vietnã.
O último relatório da TRAFFIC disse ter identificado pelo menos 675 perfis do Facebook que estavam envolvidos no comércio ilegal.
Ligações entre contas envolvidas na venda ilegal de tigres e partes de tigres com aquelas que oferecem produtos feitos de marfim, partes de urso e chifre de rinoceronte também foram observadas.
É aquela velha história, se há quem vende, é porque existe quem compra!
Especialistas acreditam que o tráfico de tigres seja alimentado por um comércio existente, principalmente na China e em outras partes da Ásia, de consumidores que acreditam que certas partes do felino cure doenças, melhore saúde, a força ou a virilidade.
Também existem pessoas macabras que gostam de usar a carcaça do animal como objeto de decoração, por exemplo, a pele feito quadro ou tapete.
Saiba mais nos videos abaixo:
Leia o relatório completa AQUI.
PAREM DE MATAR OS ANIMAIS!
Fontes:
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Categorias: Animais
Publicado em 07/11/2022 às 7:42 pm [+]
[…] Fonte: GreenMe […]
Publicado em 07/11/2022 às 9:36 pm [+]
[…] Fontes: pressat.co.uk, aljazeera.com e traffic.org via GreenMe […]