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Hoje em dia não é fácil tirar um bigode! A Sterna inca (Larosterna inca), em alguns lugares da América do Sul conhecida como zarcillo, gaviotinha-monja ou andorinha-do-mar-Inca, arrasa no visual!
É uma espécie de ave que chama a atenção por uma característica peculiar: ela possui duas penas no rosto que se assemelham a bigodes. Parece pintura mas é real.
A característica está presente tanto nos machos quanto nas fêmeas.
Ai que lindeza!
Essas aves de aparência caprichosa realmente chamam a atenção como poucos. Seus bicos e pés vermelhos brilhantes os fazem se destacar na multidão.
A sterna inca é uma ave marinha que habita a América do Sul, encontrada em regiões costeiras do Peru e Chile.
É uma espécie de ave charadriiforme da família Laridade e é a única espécie de gênero Larosterna. O bigodinho mede entre 10 e 11 centímetros de comprimento e pesa entre 7,5 e 12 gramas.
De cor cinza escuro, com algumas plumas brancas (a coloração é semelhante a de um pombo comum), eles são famosos por longos tufos brancos semelhantes a bigodes.
Voa com agilidade sobre os mares que cercam as costas, caçando pequenos peixes que ficam na superfície e também se alimentam de crustáceos e restos de alimentos de leões-marinhos e outros animais.
Faz ninho em rochas, falésias e montanhas próximas ao mar. A ave não possui predador direto.
Outros nomes populares dados à stela inca são: bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha (em Minas Gerais), careta, gola-careta, caretinha, bigodinho ou bigodeiro (no Ceará). A espécie é encontrada em praticamente todo o Brasil, com exceção do Rio Grande Do Sul, Acre e Rondônia.
Também é vista em outros países como as Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
Seu aglomerado de penas é uma maneira de a ave exibir sua elegibilidade sexual.
Para ambos os sexos, o bigode mostra que a ave está madura e saudável o suficiente para acasalar.
Quanto maior e mais longo o bigode, mais saudável é o pássaro. E, se eles ficarem juntos, mais saudável deve ser a prole.
Um ponto característico dos machos é que eles se destacam pela cantoria intensa no período de reprodução, o que representa uma artimanha para agradar às fêmeas.
O cortejo inclui um “voo alto”, com o macho subindo rapidamente a várias centenas de metros, perseguido pela fêmea.
O bico dos machos adultos são pequenos e pretos. As fêmeas, por suas vezes, são pardas e com bico amarelado. Os filhotes são da mesma coloração que as fêmeas.
Frequentemente, estas aves retornam ao mesmo local do ninho por vários anos consecutivos, e ambos os pais incubam e cuidam dos filhotes.
Como o canto do bigodinho é muito apreciado, esta pequena ave foi caçada e retirada da natureza de forma significativa (e ilegal). Isso fez seus números reduzirem na natureza.
No Brasil, a criação destas aves só pode ser feita com a devida autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Quanto estilo, não é mesmo? Bigode sempre foi tendência!
Fontes:
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Categorias: Animais
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