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Quando você visita aquários, você não tem ideia das histórias que alguns animais carregam nas costas. Muitos nasceram em cativeiro, enquanto outros simplesmente estavam vivendo suas vidas quando foram capturados e condenados à uma vida em clausura.
Essa é por exemplo, a história de Lulu, uma tartaruga-verde praticamente condenada à prisão perpétua, vítima da indústria do aquário.
Ativistas estão clamando pela sua libertação.
Esse é o texto da Freedom for Animals:
“Lulu, a tartaruga-verde marinha, vive em cativeiro por quase toda a sua vida, 82 anos.
Em 1940, quando ainda era uma pequena tartaruga, acredita-se que ela foi roubada do vasto oceano por uma agência de publicidade de TV para aparecer em um anúncio de sabão.
Desde então, ela viveu em três aquários e foi exposta para entretenimento humano. Cada tanque tão incrivelmente pequeno e estéril em comparação com os vastos oceanos que ela nasceu para vagar.
Ela passou seus primeiros 30 anos no zoológico de Londres. Foi então transportada para o aquário Blackpool Tower, onde viveu por mais 30 anos. Eventualmente, ela recebeu um pouco mais de espaço para nadar no centro de Brighton Sea Life, mas para uma tartaruga enorme ainda era lamentável.
A vida em cativeiro simplesmente não se compara à vida selvagem.
As tartarugas-verdes são a segunda maior espécie de tartaruga e podem crescer até 1,22 metros de comprimento. Elas vivem vidas muito longas e podem colocar milhares de ovos. Como um tanque feito pelo homem pode sustentar um animal tão magnífico?
Na natureza, ela teria passado por longas migrações por centenas, até milhares de quilômetros entre suas áreas de alimentação e as praias onde teria desovado. Ela teria usado suas incríveis adaptações para navegar por essas vastas distâncias e sempre seria capaz de encontrar o caminho de volta para a mesma praia a cada temporada. Em cativeiro, ela circula o mesmo espaço restrito repetidamente, sem chance de explorar seu mundo natural.
Lulu permanece em um tanque de Brighton. Tenho certeza que você pode concordar que esta não é uma vida extraordinária. É uma vida de completa limitação. Ela é uma das maiores e mais antigas tartarugas em cativeiro. Ela nunca vai voltar para a natureza. Isso é uma tragédia absoluta”.
Uma campanha engajada pela Close Sealife explica que o aquário onde Lulu está atualmente, o SeaLife Brighton, é o mais antigo do mundo.
Os ativistas pedem que a tartaruga Lulu, juntamente com uma sua companheira de cárcere, Gulliver, sejam realocadas para um santuário que proporcione um ambiente o mais próximo possível do habitat natural desses animais, para que eles possam viver o que lhes resta de vida, experimentando um bem-estar que nunca tiveram e que realmente merecem.
No SeaLife Brighton, as tartarugas ficam permanentemente submersas na água e não têm acesso à terra firme ou à luz natural. Forçadas a viver no subsolo e a suportar shows de luzes artificiais desorientadoras, que mudam de cor junto com uma trilha sonora insuportável, diz a petição.
Um porta-voz do Sea Life Brighton diz que Lulu não teria condições de viver em um santuário de águas abertas, por ter perdido suas “habilidades essenciais”. Mas que sua casa atual oferece a ela um “espaço seguro” e explorável. O pessoal do aquário também alega que todos os seus animais marinhos são cuidados “respeitosa e eticamente”, contestando as acusações da Close Sealife.
Clique AQUI para assinar a petição para libertar Lulu.
É de fato complicada a vida de um animal capturado jovem de seu ambiente natural. Ele passa a não ter condições de sobreviver em seu próprio habitat, por isso, muitas vezes soltá-lo é uma sentença de morte, depois de ter vivido uma sentença de prisão perpétua.
Ou seja, o homem cria o problema e depois não encontra a solução.
Em alguns casos, os santuários resolvem, mas nem todos os santuários são éticos. Muitos seguem a lógica comercial dos aquários.
O ideal seria que esses animais nunca fossem capturados para serem explorados. Mas existe uma solução única e definitiva: BOICOTE AOS AQUÁRIOS e a todo tipo de exploração animal: circos, zoos, passeios, selfies, etc.
Se não houver quem compre, não haverá quem venda.
Fontes:
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Categorias: Animais
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