Novo recorde: ave percorre 13.560 km em 11 dias e 1 hora sem parar


Voando do Alasca para a Austrália, sem parar, por 13.560 km! Um fuselo (Limosa lapponica)  bateu novo recorde mundial de migração!

A longa viagem foi feita sem pausas, nem para comer, beber, dormir, descansar… foram 13.560 quilômetros divididos em uma jornada de 11 dias e 1 hora.

A ave, um espécime jovem de apenas cinco meses, foi equipada para ser monitorada por satélite por ornitólogos do Alasca, que conseguiram acompanhar todo o voo migratório.

O recordista porém não tem nome próprio, mas apenas foi conhecido pelo número de sua etiqueta do satélite,  234684.

O jovem espécime partiu na quinta-feira 13 de outubro de Kuskokwim Shoals e chegou ao seu destino na segunda-feira 24, em Ansons Bay, quebrando o recorde anterior estabelecido em 2021 por outro fuselo, com mais de 500 quilômetros de vantagem

Terminou em Ansons Bay, uma charmosa cidade turística no nordeste da Tasmânia, um estado insular australiano localizado a 240 quilômetros da costa do estado de Victoria.

Características do Fuselo

Seu nome científico significa do (latim) limosus, limus = lamacento; e de lapponica = referente à sua origem, a Lapônia, região no norte da Escandinávia, que abrange território de quatro países: Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia.

São aves da família Scolopacidae, conhecidas por realizar as mais longas migrações ininterruptas do reino animal.

Para conseguirem cumprir a epopeia de suas vidas, os fuselos acumulam muito peso antes de iniciarem suas longas viagens de ida e volta aos locais de nidificação e invernada.

Eles nidificam no solo entre a vegetação costeira, nas zonas árticas da Europa, Ásia e Alasca Ocidental, e se alimentam de larvas de insetos, anelídeos, moluscos, pequenos peixes e girinos que encontram no lodo dos mangues e na areia à beira-mar.

São aves incríveis! A natureza é maravilhosa!

Nas redes sociais não faltaram homenagens ao recordista do dia!

Fontes

  1. Twitter
  2. WikiAves
  3. Fonte Foto: Wikipedia

Talvez te interesse ler também:

A incrível migração de 64 mil tartarugas marinhas na Austrália registrada por drones

Cegonhas desistem da migração pois têm junk food à disposição

Andorinhas retornam da migração, mas encontram seus ninhos bloqueados por redes




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Compartilhe suas ideias! Deixe um comentário...