Sea Shepherd divulga imagens chocantes da matança de golfinhos nas Ilhas Faroé

Sea Shepherd, organização que trabalha pela proteção da vida marinha, denunciou o massacre de 100 golfinhos esfaqueados à morte nas Ilhas Faroé, como sendo o segundo pior massacre do tipo.

Desde 1898 não havia tantos mortos.

As terríveis imagens do massacre – podem ser vistas clicando neste link – mas apenas se você  tiver estômago.

Mortos a facadas e pelas hélices dos barcos, os golfinhos assassinados pertencem à espécie Tursiops truncatus, famosa por representar a personagem Flipper da série de TV.

Os mamíferos marinhos foram levados à praia pelos barcos para serrem atacados por homens cruéis que descontavam suas forças através das lâminas afiadas de suas facas.

O massacre de golfinhos sempre causou indignação na comunidade internacional pela crueldade imposta aos animais, mas a prática continua. Os cetáceos, super inteligentes, também agonizam porque assistem ao extermínio de seus pares, entre os gritos desesperados e o cheiro de sangue que se expande no ar. É incompreensível como se possa assassinar seres inocentes com tamanho requinte de crueldade.

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No post no Facebook em que a Sea Shepherd denuncia essa barbaridade, a organização diz que:

“A mídia internacional está cobrindo a tragédia e o crime ecológico dos 100 golfinhos-nariz-de-garrafa mortos nas Ilhas Faroé.

Mas como a sociedade faroense defende a quebra de mais um recorde de abate em massa, no mesmo fiorde onde 1.428 golfinhos brancos foram mortos no ano passado em setembro?

Eles não são. Eles são bastante tranquilos sobre isso.

Se não estivéssemos lá para cobrir isso, NINGUÉM teria notado.

E agora seria erroneamente rotulado como uma morte de “lado branco” nas estatísticas das Ilhas Faroé e nenhuma manchete teria sido escrita em qualquer lugar do mundo.

Extraoficialmente, ouvimos a crítica local em particular. Mas não é suficiente.

É hora da comunidade das Ilhas Faroé iniciar as conversas difíceis, e algumas pessoas precisarão ser corajosas o suficiente para serem submetidas a assédio e intimidação para defender o que é certo.

Mas ficar quieto é mais do que errado.

Deve ser inaceitável.

Os golfinhos precisam de gente boa para fazer mais.”

Os faroesianos dizem que os participantes do massacre são pessoas “treinadas” que sabem o que fazem e que matam os animais de uma maneira rápida e indolor “. Mas na realidade, explica a ONG, o curso para abater golfinho dura apenas uma hora e é teórico. Basta ter 16 anos, participar do curso e receber a permissão para massacrar mamíferos marinhos em um dos mais repugnantes festivais de violência e sangue do planeta.

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