Em tempos de redes sociais, o vale-tudo para sair bem na foto e conquistar a admiração dos outros frequentemente acaba mal. Vira e mexe circulam notícias de pessoas que se expõem a perigos para fazer selfies e alguns morrem na busca pela imagem perfeita. Nesse cenário de narcisismo levado às últimas consequências, outras vidas estão em jogo: a dos animais.
Segundo a Organização Mundial do Turismo, entre 20 e 40 por cento do lucro do setor refere-se ao turismo de vida selvagem, o que significa 1,5 trilhões de dólares por ano. Os números foram divulgados pelo site Elos com Você.
Para agradar aos clientes, animais selvagens como tigres, ursos e elefantes são retirados de seus habitats naturais, afastados de suas mães muito cedo, submetidos a treinamentos dolorosos para alterar sua anatomia e, por vezes, drogados.
O resultado das imagens não pode ser banalizado: os ursos que se equilibram perfeitamente de pé costumam ficar acorrentados nessa posição para fortalecer os músculos das patas traseiras. Assim como o olhar manso de um tigre não deveria ser motivo de celebração e sim de alerta, uma vez que esse comportamento é efeito de drogas. Os elefantes também costumam ser alvo de inúmeras crueldades.
Como evitar tais práticas? Desestimulando esse tipo de atividade turística. A tarefa não é simples: como já se disse, há os que se dispõem a morrer em troca de corações no Instagram. Talvez, a solução passe por enjaular o espírito de Narciso que anda a solta por aí.
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Fonte fotos: eloscomvoce
Categorias: Animais, Informar-se
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