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A lei que proíbe tatuagem e piercing em animais foi aprovada pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro – Alerj. Por enquanto ela está vigente apenas no estado do Rio, mas o Congresso Nacional está discutindo a possibilidade de expansão a nível nacional.
A nova lei é de autoria dos deputados Carlos Minc (PSB) e Delegado Carlos Augusto do (PSD) e será incorporada ao Código de Defesa Animal. Segundo eles, quem for pego fazendo tatuagens e piercings em animais, poderá pegar até três anos de prisão.
A ideia de criar essa lei surgiu após a divulgação de diversas imagens de cães e gatos cheios de tatuagens e piercings, circulando pela internet. Ambientalistas denunciaram os maus-tratos, os quais foram considerados pelo deputado Minc como “crueldade animal”.
Em entrevista para o G1, a veterinária Flávia Care disse que tatuar animais faz com que a pele deles seja agredida, podendo desenvolver doenças alérgicas, como por exemplo uma dermatite.
Flávia complementa que, além de ter que usar medicamentos para tratar essas lesões, em alguns casos a pele do animal pode necrosar.
O tatuador Junior Kurt também falou ao G1, afirmando que a tatuagem em animais causa sofrimento e dor a eles e é um procedimento que satisfaz apenas o ego e a vaidade do dono.
A tatuagem em animais surgiu da necessidade de marcar rebanhos, substituindo a marcação a ferro e fogo.
No entanto, isso foi abolido e agora essa marcação é feita com brincos e chips eletrônicos. De qualquer forma, a marcação é uma invasão ao corpo do animal que não tem como se defender.
No caso das tatuagens em animais domésticos, não há justificativa a não ser por puro capricho das pessoas.
A veterinária Flávia sugere que os animais fiquem livres dessa prática e tenham sua imagem tatuada em seu próprio dono, como forma de demonstrar carinho e amor verdadeiro.
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Categorias: Animais
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