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Na Bolívia desde 2015 foi abolido o uso de peles, penas e plumas de animais nas fantasias de Carnaval do país, assim como o uso abusivo de água em brincadeiras carnavalescas.
Na época, esta resolução foi anunciada pelo Vice-ministério do Meio Ambiente, Biodiversidade e Mudança Climática proibindo “a comercialização e aglomeração de animais silvestres”, vivos ou mortos, ou elementos derivados deles, para comemorações do Carnaval, em nível nacional”.
A fiscalização da aplicação dessa Lei ficou por conta do Ministério do Meio Ambiente e Água e da Polícia Florestal do Meio Ambiente, visando controlar e confiscar qualquer produto derivado de animais silvestres.
Segundo afirmação do vice-ministro de Meio Ambiente e Biodiversidade, Gonzalo Rodríguez, a aplicação dessa Lei é principalmente direcionada aos desfiles bolivianos.
No período que essa Lei foi implantada, Gonçalo Rodriguez explicou como seria a fiscalização do cumprimento dela:
“As brigadas serão deslocadas em todo o país para evitar a posse ilegal, o comércio e a matança de animais selvagens que são prejudiciais ao ecossistema.”
O Carnaval de Oruro, na Bolívia, reconhecido e declarado Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade pela Unesco em 2001, e é um dos mais frequentados por bolivianos e turistas de outros países.
O governo boliviano e defensores do meio ambiente e dos animais expressaram por várias vezes a preocupação e o temor pela exploração e sofrimento imputados às espécies como:
Essa preocupação ainda continua, já que existem aqueles que continuam extraindo e comercializando matérias-primas, de forma ilegal, para serem utilizadas no Carnaval.
Aqui no Brasil, foi feita uma petição em 2017 contra o uso de penas e plumas de animais em fantasias carnavalescas que obteve 224.008 apoiadores, porém, as escolas de sambas continuam utilizando essas matérias-primas nas fantasias carnavalescas.
Em 2017, a Escola de Samba Águia de Ouro homenageou os animais, juntamente com a ativista e defensora dos animais Luisa Mell, mostrando que é possível fazer um belo desfile de Carnaval sem o uso de penas ou outras matérias-primas de origem animal.
Agora, em 2019, uma nova ação para acabar com o uso de penas e plumas nas fantasias carnavalescas foi iniciada no dia 25 de fevereiro, pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE) que apresentou à câmara dos deputados um PL.
O Projeto de Lei 1097/2019 por ele apresentado prevê a proibição da utilização de penas e plumas, de origem animal na produção de fantasias e alegorias no Brasil, o que inclui o Carnaval, e ainda defende a cobrança de multa de R$ 5 mil até R$ 2 milhões para quem utilizar estes materiais.
Podemos ajudar a tornar realidade o fim do uso de penas e plumas de origem animal, dando apoio a este Projeto.
O Projeto de lei 1097/2019 tem por embasamento que as aves são seres sencientes, ou seja, têm capacidade de experimentar dor, frio, fome, sede e medo, por isso, é inadmissível ser conivente com esse tipo de prática para a confecção de adereços para fantasias.
“Ainda mais quando existem opções sintéticas de produção exclusivamente industrial, sem utilizar animais, o que pode evitar com que sejam submetidos a essa crueldade. É possível manter a alegria carnavalesca de maneira mais ética, sem maltratar os animais”, esclarece Studart.
Para cada um de nós apoiar este o Projeto é só acessar o site da Câmara Legislativa dos Deputados, da seguinte forma:
Primeiro, clique neste => link PL 1097/2019 e em seguida clique no quadro à direita “O que você acha disso?” e confirmar => Apoio totalmente.
Para ajudar na divulgação da campanha é só clicar na opção “Compartilhar essa Enquete” para outras pessoas ficarem sabendo e apoiarem esse PL.
Até 07:30, do dia de hoje, 08/03/19, era esse o resultado da enquete:
Resultado Parcial da Enquete:
818 votos concordam totalmente com esse Projeto de Lei e correspondem a 96% da votação.
Vamos dar nosso apoio aos animais tornando realidade este Projeto!
Sejamos as vozes daqueles que não sabem falar SOCORRO!
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Categorias: Animais, Informar-se
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