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O urso-polar é um daqueles animais fofos que dão vontade de abraçar. Mas são animais selvagens e, como tais, não dá para chegarmos tão perto querendo fazer um carinho.
O urso-polar (cujo nome científico é Ursus maritimus), é conhecido, também, como urso-branco. É uma espécie de mamífero carnívoro encontrada no círculo polar Ártico. Aliás, ele é o maior carnívoro terrestre, além de ser, também, o maior urso.
O nome da espécie, Ursus maritimus, significa literalmente urso marítimo, já que o animal passa a maior parte da sua vida na água caçando ou nadando à procura de novas bases. Eles são capazes de nadar cerca de seis quilômetros por hora e andar até 100 milhas em uma hora.
Segundo o Mega Curioso, descobre-se a altura de um urso polar medindo o comprimento da cabeça ao traseiro do animal quando eles estão com as quatro patas no chão. Em média, os ursos polares ficam de 1 a 1,5 metros de altura, mas, quando está de pé sobre as patas traseiras, um macho adulto pode chegar a quase três metros. Os machos são mais pesados do que as fêmeas, chegando a pesar entre 350 e 800 quilos.
Ele é extremamente adaptado às baixas temperaturas, conseguindo se mover sobre neve, gelo e na água, já que é um caçador de focas. O animal tem o olfato muito apurado, o que lhe permite sentir o cheio de uma presa a mais de meio quilômetro de distância.
O urso-polar é um excelente nadador, a despeito do seu tamanho. Por isso, é comum ser encontrado em mar aberto nadando, chegando a atingir 10 km/h. Além de nadar, o urso-polar anda bastante. Seu território pode variar de 20.000 a 100.000 quilômetros quadrados. Ele chega a viajar do Alasca para o Canadá e até Groenlândia, como informa o MVC Blog.
O urso polar, além de nadar, faz mergulhos rasos quando perseguem as suas presas, navegando entre blocos de gelo, ou à procura de alga marinha. São capazes de nadar em profundidades entre 3 m e 5 m e podem permanecer submersos por até dois minutos.
O seu principal alimento são as focas. Para capturá-las, ele cava buracos no gelo e fica esperando a presa subir para buscar ar. Também fazem parte de sua dieta alguns animais mortos, como baleias.
No verão, o urso-polar usa as suas reservas energéticas, pois fica longos períodos sem se alimentar. Por ser um poderoso predador, é conhecido como o grande rei do Ártico. Entretanto, a espécie pode ser encontrada no Alasca, no Canadá, na Gronelândia, na Rússia e na Escandinávia do Norte.
Embora pareça que o pelo do urso polar seja branco, não é. Na verdade, os folículos pilosos de um urso polar são claros e possuem tubos ocos que refletem a luz ao seu redor. Como ele está rodeado por neve, sua pele parece ser branca. Surpreendentemente, ele tem a pele negra. Durante o verão, a pelagem pode ser tornar um pouco amarelada por causa da oxidação provocada pelo sol. Graças a essa tonalidade de seus pelos, o urso-polar fica camuflado, confundindo-se com a neve.
O urso-polar tem um traço de nomadismo, já que não se estabelece em um único lugar. É comum ser encontrado vagando sozinho pelo Ártico, juntando-se com outro indivíduo apenas para acasalamento.
A espécie se reproduz entre os meses de março e maio e os seus filhotes nascem entre novembro e janeiro, dentro de tocas de neve. Os filhotes costumam ficar com as fêmeas pelo período de dois anos. São elas que cuidam sozinhas de seus filhotes, pois os machos são considerados uma ameaça aos jovens, de acordo com o site Escola Kids.
Os ursos polares podem cruzar-se com ursos pardos. A hipótese para esse hibridismo é que o derretimento do gelo do Ártico aproximou as duas espécies.
Os ursos polares são classificados como “vulneráveis” pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) desde 2006.
O seu habitat está ameaçado devido ao aquecimento global, o que vem provocando o declínio de sua população. Estima-se que existam apenas de 20 mil a 25 mil ursos na vida selvagem. Outras ameaças ao urso polar são o desenvolvimento da exploração de petróleo e gás natural, contaminação por poluentes e caça predatória.
A espécie precisa do gelo para sobreviver, logo as mudanças climáticas podem provocar graves danos às suas populações. É provável que, se a temperatura continuar a subir e o gelo derreter, o urso polar desapareça em 100 anos. Isso seria lamentável para a vida do planeta.
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Categorias: Animais
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