Vocês viram o nosso artigo sobre o esforço entre nações (Brasil, Alemanha e Catar) para aumentar a população das belíssimas ararinhas-azuis? Consideradas extintas no meio ambiente desde o ano 2000, as ararinhas sobrevivem apenas em cativeiro, e são muito poucas, no Brasil mesmo só temos 11 do espécime. Felizmente, o dia 21 de março nos trouxe uma excelente notícia: A ONG alemã Associação para a Conservação dos Papagaios Ameaçados (Association for the Conservation of Threatened Parrots – ACTP), com sede em Berlim, registrou o nascimento de mais um filhote de ararinha-azul.
A Cyanopsitta spixii, nome científico da ararinha-azul, teve o quarto nascimento da espécie dentro da instituição alemã. O filhote recebeu o nome de Marcus em homenagem ao veterinário brasileiro, Marcus Marques, que ajudou no momento da eclosão do ovo.
Lembrando que no dia três de março, Dia Mundial da Vida Selvagem, o Ministério do Meio Ambiente recebeu da sua parceira na Alemanha um casal de ararinhas-azuis e foram encaminhadas na época para o quarentenário oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Cananeia em São Paulo. Atualizando a situação dos irmãos Carla e Tiago, ambos já deixaram o quarentenário e agora estão no Nest (sigla para New Ecological Scientific Treatment e também significa “ninho” em português) que é um criadouro científico da fauna silvestre para fins de conservação, localizado no interior de São Paulo.
A espécie consegue viver de 30 a 40 anos e, ao todo, somente 90 animais vivem nos criadouros dos três países envolvidos no esforço de impedir a extinção das ararinhas azuis. A intenção dos países é chegar ao número de 150 aves para começar a reintroduzi-los na natureza.
Infelizmente, as ararinhas-azuis encontrarão um cenário que até melhorou, mas não suficiente para evitar uma nova ameaça de extinção, com a vegetação ainda sofrendo com a degradação e os problemas com a caçada ilegal, capturada intensamente enquanto estava presente no meio ambiente até quase desaparecer completamente, situações que ainda acontece no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
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