Um Rinoceronte branco do norte – um dos últimos 6 exemplares existentes no mundo – morreu no último dia 14 de dezembro de 2014, no San Diego Zoo Safari Park, em San Diego, EUA.
Angalifu, como era chamado, tinha 44 anos e faleceu, aparentemente, de velhice. Segundo o curador do Zoológico, Randy Rieches, a morte do animal é uma tremenda perda para todos, não apenas por ser um animal amado por todos no parque, mas também porque toda morte, leva essa espécie um passo adiante rumo à extinção.
Essa morte deixa somente um rinoceronte branco no zoológico, uma fêmea chamada Nola. Além dessa, temos um no zoo da República Tcheca, e três em uma reserva no Quênia.
Os chifres do rinoceronte são valiosos como cabo de punhal e é visto como afrodisíaco, erroneamente. Como resultado, a caça acabou levando os rinocerontes à beira da extinção.
As tentativas de cruzamento entre Angalifu e Nola não foram bem-sucedidas.
Na última semana, preservacionistas no santuário queniano de Old Pejeta, constataram que rinocerontes – um macho e duas fêmeas – não se reproduziam naturalmente. Os animais foram levados do zoológico Tcheco ao solo do Quênia, em dezembro de 2009.
O triste é que havia grandes esperanças de que estar em um ambiente natural pudesse ser mais fácil para a procriação do que em cativeiro. Então, atualmente, o esforço é canalizado para manter a espécie existindo através de fertilização in vitro.
Esse experimento poderia apenas ocorrer com uma mãe adotiva de rinoceronte branco. No final do século XIX os rinocerontes quase foram extintos, restando apenas 20. Décadas de tentativas de preservação fizeram com que a espécie voltasse a existir e agora chegam ao limite novamente. Mas certamente iremos chegar lá, e os belos rinocerontes brancos do norte poderão existir por muito tempo!
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Fonte foto: freeimages.com
Categorias: Animais, Informar-se
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