Raju, o elefante que chorou por sua liberdade, ainda está em perigo 


Quando ativistas libertaram o elefante Raju de suas correntes, as imagens em que o elefante chorava no momento da libertação, foram compartilhados por milhões e milhões de usuários ao redor do mundo inteiro.

Mas tudo isso pode não ter sido o suficiente: seu ex dono-torturador está tentando fazer valer em tribunal a propriedade do animal, enquanto o governo está considerando as acusações de crueldade contra ele.

Por enquanto, o caso foi adiado para o dia 11 de setembro. “Nós nos sentimos muito confiantes e otimistas quanto ao resultado da sentença. Mas, mais alguns dias nos permitirão de estarmos ainda mais preparados para chamar a atenção para esta injustiça. Temos uma oportunidade única em aumentar a conscientização sobre a exploração animal“, explicam os ativistas da Wildlife SOS, o grupo que salvou o elefante.

Quando Raju foi libertado de suas correntes durante um procedimento delicado, escorria pus de seus machucados que eram enormes abscessos em suas patas. O animal estava morrendo de fome e tinha feridas por todo o corpo. O seu dono-torturador além do mais, costumava arrancar os pelos de seu rabo para vendê-los como amuleto da sorte.

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Felizmente, porém, Raju foi transferido para uma nova casa no mês passado, onde ele agora pode caminhar livremente, comer uma boa comida, receber tratamento médico, mergulhar em sua piscina favorita e socializar-se com outros elefantes – todas as coisas que lhe foram negadas durante seus 50 anos de vida passada em correntes e rodas dentadas que esculpiram as suas pele…e alma.

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Raju ainda precisa de ajuda. Por esta razão, é importante assinar a petição para solicitar às autoridades indianas de libertá-lo para sempre e punir seu ex-dono, para que seja dado o exemplo: animais têm vida e não devem absolutamente serem mal tratados. CLIQUE AQUI para assinar.

Leia também: Raju: o elefante que chorou ao ser libertado depois de passar 50 anos acorrentado




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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