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A humanidade tem agido de modos a causar a própria extinção. Fatores que atestam isso não faltam:
Mas a lista não acaba aqui.
Além dos sinais de degradação ambiental provocados pelo ser humano, existem outros fatores que podem levar a humanidade à própria extinção ou à sua redução.
Henry Gee, que é paleontólogo, biólogo evolucionário, editor da Revista Científica Nature e autor do livro A (Very) Short History of Life on Earth, aponta outros fatores.
Mas ele não é o primeiro nem o único a alertar para essa possibilidade:
Entre os fatores citados por Henry Gee, destacamos:
O Homo sapiens existe há cerca de 315.000 anos, interferindo na natureza e na vida das outras espécies.
A degradação do meio ambiente causada pelo homem nos leva à escassez de recursos naturais, ao desequilíbrio ambiental e consequentemente às catástrofes provocadas por essas interferências.
A reprodução, a fertilidade e a natalidade humana têm diminuído, ao passo que nossa genética não se renova.
Nas últimas décadas, a fertilidade humana declinou muito, desencadeando taxas de natalidade mais baixas.
Fatores que podem estar provocando essa situação são:
Além das questões biológicas, fatores econômicos têm levado as pessoas a trabalhar mais para manter seus padrões de consumo. Principalmente nos países desenvolvidos, os casais estão preferindo cada vez mais ter menos filhos.
A emancipação econômica e política das mulheres e os métodos contraceptivos também vêm causando a diminuição da natalidade humana.
A “dívida de extinção” é um termo usado em ecologia para explicar a extinção futura das espécies, causada por eventos no passado.
A falta de variação genética se deve ao fato de a população humana ter aumentado de forma acelerada. O resultado disso é que a espécie Homo sapiens é extraordinariamente igual, apresentando falta de diversidade e renovação genética.
De acordo Henry Gee, alguns grupos de chimpanzés selvagens carregam mais variações genéticas do que toda a população humana.
“A falta de variação genética nunca é boa para a sobrevivência das espécies.”
Em suma, para Henry Gee, se a humanidade seguir como vem seguindo, a nossa espécie corre sérios riscos de entrar em extinção ou ter sua população muito reduzida.
“Suspeito que a população humana não está destinada apenas a diminuir, mas a entrar em colapso — e logo.”
Atualmente, a população do planeta Terra é estimada em mais 7,9 bilhões de humanos, segundo a plataforma Worldometer.
Conforme a projeção de Henry Gee, este número atingirá o pico em meados deste século. Então, começará a cair por conta de todos os fatores que foram apontados por ele. Nesse contexto, em 2100 a população mundial poderá ser menor do que é agora.
Muitos festejarão a merecida extinção do homem e acreditarão que finalmente a justiça universal foi feita. Resta saber o que sobrará da Terra. Talvez o planeta não mereça um final tão infeliz.
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Categorias: Animais em extinção
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