Apesar de nas duas últimas décadas o número de linces-ibéricos (Lynx pardinus) tenha multiplicado, o animal ainda continua correndo risco de extinção.
Desde 2002, a situação do animal era considerada crítica. Foram os programas de reprodução que fizeram com que uma pequena população tenha sido multiplicada por mais de dez nas últimas duas décadas.
Segundo El Pais, em 2020, a espécie chegou a 1.111 exemplares em Espanha e Portugal, considerando adultos e filhotes – um crescimento de 30% em relação a 2019. O objetivo, de acordo com a ONG conservacionista WWF, é atingir 750 fêmeas reprodutoras em 2040.
Em 2015, o lince deixou o momento mais crítico, mas segue na lista de perigo de extinção do Catálogo Espanhol de Espécies Ameaçadas. O novo programa europeu Life Lynx Connect pretende criar em 2022, em território espanhol, mais duas populações de linces a partir das já existentes. O objetivo é conectar fêmeas e machos para reproduzirem-se.
Cada fêmea precisa entre 500 e 1.000 hectares, dependendo da disponibilidade de coelhos, fundamentais em sua dieta. Em locais com pouco coelhos, as fêmeas reproduzem em média 1,7 filhote, enquanto onde há mais abundância do alimento esse índice pode chegar a 3-4.
A notícia é boa e significa que devemos seguir na luta pela preservação desta maravilhosa espécie, bem como de toda a incrível biodiversidade da Terra.
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Categorias: Animais em extinção
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