Um tatu-galinha do foi encontrado por funcionários do hospital municipal de Coxim, em Campo Grande. O animal foi capturado pela Polícia Militar Ambiental e foi solto na mata sem ferimentos.
Segundo noticiou o site do Correio do Estado, o tatu em questão foi visto por funcionários do hospital municipal, andando pelo pátio. Eles acionaram a Polícia Militar Ambiental, que chegou ao local e fez a captura do animal nos fundos do hospital. Depois de capturarem o tatu, os policiais verificaram que ele não apresentava ferimentos e o soltaram em uma mata longe dali.
O tatu encontrado no hospital do município de Coxim, em Campo Grande é da espécie Dasypus novemcinctus, o qual também é chamado popularmente de tatu-galinha, tatu-verdadeiro, tatu-de-folha, tatu-veado e tatuetê.
De acordo com as descrições: “essa espécie possui carapaça quase inteiramente nua, bastante convexa e lateralmente comprida, com nove cintas de placas móveis, cabeça alongada, olhos pequenos, orelhas grandes, cauda comprida, cônica e de ponta fina”.
Segundo informou o site: “o tatu-galinha possui hábitos noturnos, alimenta-se de invertebrados e pequenos vertebrados”. Além disso, os animais do gênero Dasypus, são os únicos capazes de desenvolver a bactéria causadora da hanseníase Mycobacterium leprae, além da nossa própria espécie.
Trata-se também de um animal muito caçado pelo homem por causa do sabor da sua carne (sabor de galinha, daí o nome), tendo sua população reduzida em ritmo acelerado.
Felizmente, o protagonista dessa história estava sem ferimentos e pôde voltar para a natureza. Esperamos que ele fique bem e consiga dar continuidade à sua espécie.
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Foto: Reprodução PMA
Categorias: Animais em extinção, Informar-se
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