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Baleia, golfinho, tubarão, peixe-boi, boto do mar. Criaturas marinhas facilmente encontradas nos oceanos. Mas talvez não por muito tempo. A ameaça de extinção há muito saiu das superfícies terrestres, hoje os seres vivos que habitam nas águas também têm que conviver com esse risco.
E o grande responsável por essa ameaça é a espécie humana, com seus equipamentos cada vez mais modernos, e sua mentalidade autocentrada. Ninguém percebeu ainda, mas um estudo da Universidade de Stanford traz o alerta: se as coisas continuarem iguais, criaturas marinhas de grande porte vão sumir da terra igual os dinossauros de outrora.
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Algumas espécies correm mais riscos que outras. Conheça abaixo quais são elas.
A vaquita é um boto da mesma ordem das baleias e golfinhos (Cetacea). Ele é um dos animais que mais correm risco de extinção, se igualando aos pandas, e é considerada o menor boto do mundo. O grande problema, nesse caso, é a pesca ilegal. Alguns povos consideram a carne da vaquita uma iguaria, com poderes medicinais, como é o caso dos chineses. O Comitê Internacional para a Recuperação da Vaquita estima em 30 o número remanescente destes seres aquáticos.
Considerada o maior animal do planeta, Existem pelo menos três subespécies de baleia-azul Balenoptera musculus que vivem nos mares da Antártica e nos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico. A IUCN (International Unior for Conservation of Nature), classifica a baleia-azul como “em perigo” o que significa que esses seres correm sério risco de extinção. Atualmente, as estimativas globais dão conta de 10.000-25.000 indivíduos dessa espécie, correspondente a aproximadamente 3-11% da sua população em 1911.
O peixe-boi marinho é um mamífero que habita as águas do continente americano (norte, sul e central). Na lista IUCN ele está classificado como “vulnerável” mas a espécie no Brasil é considera a do mamífero aquático mais ameaçado de extinção. Em várias localidades ele já está extinto (Antígua e Barbuda; Aruba; Barbados; Dominica) etc.
Essa tartaruga-gigante, que pode medir até 2 metros e pesar 900 quilos, é protegida pelo Projeto Tamar, iniciativa brasileira que atua na preservação das espécies de tartarugas marinhas, ameaçadas de extinção. Esta é uma espécie “criticamente em perigo“.
Também protegida pelo Projeto Tamar, a tartaruga-de-pente está criticamente ameada, segundo classificação da IUCN. O maior risco, nesse caso, deve-se a procura pelos ovos e cascos das fêmeas.
Fonte foto: oglobo
A toninha é o golfinho mais ameaçado de extinção em todo Atlântico Sul pois sofre das consequências da pesca desenfreada. É um golfinho muito “tímido” e só visita a superfície para respirar, quando fica mais vulnerável à capturas. Está como “vulnerável” na lista vermelha da IUCN.
Fonte foto: rainbowfish.angfaqld.org.au
Esse pequeno peixe australiano, que costuma medir até 3 centímetros de comprimento, também corre risco de extinção. Segundo estimativa da IUCN, restam de 2 a 4 mil exemplares desta espécie, atualmente classificada como “criticamente em perigo“.
É o maior peixe não extinto e sofreu redução pela metade de sua população, nos últimos 50 anos. Além da caça ilegal, eles são alvo também dos propulsores das embarcações pesqueiras, por ser um peixe lento.
Considerado o maior peixe predador, em termos de tamanho, o tubarão-branco pode chegar a 7,51 metros e pesar cerca de 2,5 toneladas. Ele é encontrado em todos os oceanos e é protegido em vários países. O maior risco a esses animais é a pesca esportiva.
Segundo maior peixe conhecido, o tubarão-frade pode chegar a 10 metros de comprimento. É encontrado em todos os oceanos e está ameaçado de extinção, principalmente, por causa da pesca predatória.
Categorias: Animais em extinção, Informar-se
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