Unicórnios existem e estão em extinção


Dos animais que mais correm risco de extinção, o mítico unicórnio: saola, Pseudoryx nghetinhensis, é um dos casos mais extremos atualmente. Descoberto em 1992, quando uma equipe de pesquisa de biólogos investigava um trecho da selva na fronteira ocidental do Vietnã e, depois de nove dias o grupo ficou sem alimento, o que motivou dois membros a irem comprar mantimentos. Em uma cabana de caçador para comprar hortaliças, eles viram chifres longos, reluzentes, afiados e retos, algo único para os biólogos e para a comunidade científica.

Tratavam-se de chifres de saola, também chamado de boi-de-Vu-Quang, uma espécie de boi selvagem, antes impensável para a ciência, como disse William deBuys em seu livro, “The Last Unicorn: A Search for One of Earth’s Rarest Creatures – em tradução livre, O Último Unicórnio: a busca por uma das criaturas mais raras do planeta.

A descrição da criatura demonstra um gênero totalmente novo, com glândulas olfativas estranhas no focinho pontilhado e branco e com um aspecto tranquilo, o que significava um mamífero sem nenhum parente conhecido.

Infelizmente, o saola enfrenta grave ameaça a sua sobrevivência. Seu habitat natural é pequeno, nas Montanhas Anamitas, no trajeto da fronteira entre Laos e o Vietnã, e está sendo destruído pela ação do homem.

Traficantes desmatam a floresta ao contrabandear pau-rosa e os caçadores ilegais perseguem animais raros ferozmente, devido ao anseio de cozinheiros e praticantes da medicina tradicional chinesa. Neste aspecto o saola não é o animal mais cobiçado, mas acaba sofrendo com as armadilhas que não distinguem um animal de outro.

A salvação do saola não será uma tarefa fácil, segundo deBuys, já que nem se sabe se o animal ainda existe. Isso mesmo, o saola não tem sido visto há anos pelos pesquisadores, que não sabem precisar se ainda há espécimes vivos e quantos haveriam, informação de máxima importância para a elaboração de um plano de ação para salvá-los.

O autor do livro até classifica a tarefa como uma espécie de “missão fantasma”, pois se ninguém conseguir ver o animal, significa que não há mais nada para salvar. Não há nenhum saola em cativeiro hoje, portanto, a natureza é o único lugar em que ele pode estar.

No entanto, é provável que o saola esteja vivo sim, e que a densidade e as dificuldades de penetrar em seu habitat, uma floresta extremamente densa, impendem a confirmação do número atual de saolas.

Veja um raro vídeo sobre este raríssimo animal:

Mas se o “coelho” Pika-de-Ili, que inspirou o animal “Pikachu” dos desenhos animados, foi visto pela primeira depois de 20 anos nas montanhas chinesas em julho de 2014, quem sabe os saolas resolvem aparecer novamente?

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Fonte foto: wikipedia.org




Redação greenMe

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