Toninha: espécie de golfinho ameaçada, vista pela 1ª vez na região de Paraty

Não uma mas várias delas. Pela 1ª vez pesquisadores da UERJ registram uma população de toninhas nas águas da Estação Ecológica de Tamoios, no litoral sul fluminense.

Na baía de Ilha Grande, pesquisadores da UERJ não creditavam no que viam. Não havia comprovação de que toninhas habitassem aquelas águas da região de Paraty. Foi o primeiro registro científico da espécie.

Toninhas são cetáceos, parentes dos golfinhos mas que, ao contrário destes, são tímidas e muito difíceis de serem avistadas. As aparições eram rápidas para identificar o animal marinho de pequenas nadadeiras dorsais.

Discretas, são apelidadas de golfinhos misteriosos porque dificilmente são vistas.

A espécie, Pontoporia blainvillei, é ameaçada (classificada como vulnerável) principalmente por causa da pesca. É, inclusive, a única espécie de golfinho ameaçada de extinção no Brasil, e possivelmente a mais ameaçada da América do Sul.

Também é conhecida pelos nomes populares de franciscana, boto-amarelo, boto-cachimbo, golfinho-do-rio-da-prata.

Vivem em média entre 15 e 20 anos, pesam entre 36 kg e 50 kg e chegam a medir 1,8 metro de comprimento. É um animal solitário, que vive no máximo em dupla, mas podem ser avistados em grupos de até 5 indivíduos.

Toninhas precisam ser protegidas ao passo que foram avistadas em uma área de proteção ambiental, a Estação Ecológica Tamoios, a qual o presidente Jair Bolsonaro intende extinguir por ser local de potencialidade turística, uma espécie de Cancún brasileira, como revela o Estadão, na reportagem que flagrou o inusitado feliz encontro.

Leia AQUI reportagem completa.

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