Os 10 piores desastres climáticos de 2022

Milhares de mortes, milhões de desabrigados e bilhões em perdas financeiras.


2022 vai chegando ao fim… é hora de balanço. Relembremos os 10 desastres climáticos que causaram mais de 2.400 mortes e danos econômicos de milhões de dólares em 2022, para que não aconteçam de novo.

Vamos relembrar o que aconteceu durante os últimos 12 meses?

Os piores eventos climáticos de 2022

As catástrofes naturais de 2022 causaram entre 3 a 100 bilhões de dólares de perdas financeiras, mas os números são apenas estimativas e a despesa real pode ser muito maior.

Resumidamente: três tempestades, quatro inundações e três secas extremas marcaram um ano “devastador” para o clima.

Foram eles:

  1. Furacão Ian (Cuba- Estados Unidos) – US$ 100 bilhões – matou pelo menos 150 pessoas e deixou 40.000 desabrigados
  2. Seca na Europa – US$ 20 bilhões – 20.000 mortes em excesso
  3. Inundações na China – US$ 12,3 bilhões – evacuação de centenas de milhares de pessoas
  4. Seca na China – US$ 8,4 bilhões
  5. Inundações no leste da Austrália – US$ 7,5 bilhões – 27 pessoas mortas e 60.000 desabrigadas
  6. Inundações no Paquistão – US$ 5,6 bilhões – 1.700 pessoas mortas e 7 milhões de desabrigados
  7. Tempestade Eunice (Bélgica, Alemanha, Irlanda, Holanda, Polônia e Reino Unido) – US$ 4,3 bilhões – 7 mortos
  8. Seca no Brasil – US$ 4 bilhões
  9. Furacão Fiona (Caribe e Canadá) – US$ 3 bilhões – 25 mortos e 13.000 desabrigados.
  10. Inundações em KwaZulu Natal e Cabo Oriental, África do Sul – US$ 3,0 bilhões – 459 pessoas e 40.000 desabrigadas.

A catástrofe natural que mais gerou mais perdas econômicas este ano foi o furacão Ian, que causou estragos nos Estados Unidos e em Cuba. Este fenômeno meteorológico acarretou custos em torno de US$ 100 bilhões.

Os chamados perigos secundários (como inundações e tempestades), em comparação com grandes catástrofes (terremotos, furacões), causaram mais de US$ 50 bilhões em perdas.

Um dos piores eventos extremos foi a tempestade Eunice, que atingiu o Reino Unido, a Irlanda e outras partes da Europa em fevereiro, causando 16 mortes e custando 4,3 bilhões de dólares.

A onda de calor do verão que varreu a Europa e o Reino Unido custou cerca de US$ 20 bilhões, quase US$ 12 a mais do que a seca na China, que custou US$ 8,4 bilhões, e US$ 16 a mais no Brasil, que teve um impacto de cerca de US$ 4 bilhões.

As tempestades de fevereiro na Europa geraram perdas de US$ 3,7 bilhões. E as chuvas torrenciais em fevereiro e março na Austrália, que causaram grandes inundações, tiveram um custo de cerca de US$ 4 bilhões.

Estas inundações na Austrália foram responsáveis por 27 mortes, e as que atingiram a África do Sul em abril, causando 459 mortes, também custaram bilhões.

Todos estes dados foram revelados pelo relatório da agência de ajuda e desenvolvimento, Christian Aid, que calculou o custo dos dez piores desastres climáticos do ano com base em:

  • danos a propriedades e infraestrutura;
  • migração;
  • perda de vidas humanas;
  • e danos ambientais.

O desenvolvimento urbano, o acúmulo de riqueza em áreas propensas a catástrofes, a inflação e a mudança climática são fatores-chave para que estes desastres tenham ocorrido.

Que todas as promessas feitas na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas sejam cumpridas pelas autoridades e governantes.

Fonte: SKY news

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Lara Meneguelli


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