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Há de se comemorar um fato importante divulgado nas negociações do clima, a COP26 da ONU: a reintegração dos EUA ao grupo de nações desenvolvidas e em desenvolvimento contra o aquecimento global.
Esse grupo integra o High Ambition Coalition: iniciativa global para garantir a meta de limitação do aumento da temperatura do planeta em 1,5 °C até 2030, ponto central do Acordo de Paris, em 2015.
A saída dos EUA desse grupo ocorreu durante o governo Trump, sendo retomada nesse momento, com a administração Biden.
O retorno dos EUA a esse compromisso global é importante para que se possa tomar medidas mais eficientes de combate ao aumento da temperatura no planeta, tentando manter a meta abaixo dos 2°C, no limite do 1,5ºC.
Afinal, trata-se da maior economia do mundo e segundo maior emissor de gases de efeito estufa. Por isso, seu posicionamento tem um peso enorme no alcance dessa meta.
O compromisso está relacionado à eliminação do carvão como gerador de energia; além de eliminar os subsídios concedidos aos combustíveis fósseis. Existe ainda o objetivo de duplicar a quantidade de recursos para o financiamento de controle climático no mundo.
São desafios enormes que, sem a participação norte- americana, seriam mais complicados de se atingir.
O desafio da mudança da matriz energética mundial e os recursos necessários para viabilização desse novo cenário de negócios necessita do esforço conjunto de governos e empresas, assim como de agentes financeiros globais.
É preciso ter empenho extraordinário, pois lutamos contra o tempo para reduzir a emissão de poluentes em cerca de 45%, até 2030, considerando o ano de 2010 como a base de comparação.
Manter a temperatura global dentro dos limites propostos é determinante para a sobrevivência da vida na Terra em diversos locais do planeta que, com o aquecimento global, podem se tornar inabitáveis.
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Categorias: Ambiente
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