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Nem começou e já está dando o que falar (de ruim)! A realização da COP26, que começa no próximo dia 31 em Glasgow, Escócia, tem gerado uma série de debates entre os países participantes. Os compromissos assumidos pelos países, para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, estão abaixo da meta de 45%.
Os temas preparados para apresentação na COP26 estão sob um amplo debate. Há uma provável lacuna entre os cortes de emissões necessários e aqueles oferecidos pelos países.
É provável que essas nações sejam convidadas a reverem suas metas bem depois da cúpula, mesmo que isso seja algo bastante impopular para muitos governos.
Segundo Patricia Espinosa, secretaria-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, o fracasso das negociações e no cumprimento das metas poderia resultar em um cenário catastrófico, com fluxos enormes de pessoas desabrigadas e refugiadas, disse ela ao The Guardian.
Para a autoridade, isso levaria a menos alimentos, e, consequentemente, a uma crise na segurança alimentar. Dessa maneira, muitas pessoas ficariam vulneráveis a situações como ameaça por grupos terroristas e violentos, com muitas fontes de instabilidade sociopolítica.
A secretária não se refere só ao lado ambiental, mas ao sistema econômico construído pela humanidade. Patricia ressalta que é bem conhecido o que as crises migratórias causaram no passado e que se isso acontecesse em proporções ainda maiores – não só migração internacional, mas dentro do território de cada nação – provocaria problemas muito sérios, em nível global.
A COP26, realizada pela ONU, acontece a partir de 31 de outubro de 2021.
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Categorias: Ambiente
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