Depois do envolvimento do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com a exportação ilegal de madeira na Amazônia, um novo capítulo mostra uma nova personagem nessa história: a cocaína.
A relação entre narcotráfico e o envio ilegal de produtos florestais para o exterior é bastante estreita, visto que cargas de madeira ilegal para a Europa vêm sendo cada vez mais apreendidas nos últimos anos.
Segundo uma reportagem da Agência Pública para o especial Amazônia sem Lei, pesquisas recentes mostram a relação entre o aumento de volume significativo de exploração ilegal de madeira com o desmatamento na Amazônia.
Até aí nenhuma novidade. O que os estudos agora apontam são as rotas convergentes entre as facções do narcotráfico e os grupos ligados a crimes ambientais, que estariam servindo como maquiagem para o envio de drogas ao exterior, sobretudo, para a Europa.
A Pública conversou com Aiala Couto, geógrafo da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e pesquisador associado ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública e ao Instituto Clima e Sociedade, que afirmou à reportagem que:
“O principal produto florestal usado para a exportação de drogas para a Europa é a madeira”.
Entre 2017 e 2021, foram realizadas 16 grandes apreensões de cocaína em cargas de madeira que seriam exportadas por mar para a Europa. Os principais portos onde houve as apreensões estão no Sul e Sudeste do Brasil, de onde a droga sairia escondida em cargas de madeira em toras, vigas, pallets e laminados.
Para saber mais sobre essa nova abordagem criminosa, acesse AQUI a reportagem completa de Ciro Barros para a Pública.
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Categorias: Ambiente
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