Para quem nega ou ainda tem dúvida sobre o aquecimento global, a ONU declarou, no início deste mês, que julho foi o mês mais quente já registrado na História.
Os europeus sentiram na pele a quentura da terra neste verão. Em Paris, por exemplo, a temperatura chegou a 42,6 graus, batendo um recorde que foi acompanhado, também, na Bélgica, na Holanda, na Alemanha e no Reino Unido, como informou O Globo.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que julho superou ou igualou o registro de mês mais quente da História, de acordo com dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM):
“Se não agirmos sobre as mudanças climáticas agora, esses eventos climáticos extremos são apenas a ponta do iceberg. E esse iceberg também está derretendo rapidamente. (…) Os principais cientistas do mundo nos dizem que precisamos limitar o aumento de temperatura a 1,5°C se quisermos evitar os piores impactos da mudança do clima”.
Para tentar minimizar a situação, Guterres explica que é preciso, até 2030, reduzir em 45% a emissão dos gases de efeito estufa e, até 2050, atingir a neutralidade de carbono. Para isso acontecer, seria preciso pensar em um crescimento consciente.
O anúncio do secretário-geral ocorreu antes da Cúpula de Ação Climática 2019, que será realizada em setembro, em Nova Iorque. Na ocasião, ele convidou lideranças internacionais, empresas e sociedade civil a participarem da cúpula para pensarem planos concretos para aquelas metas serem atingidas.
De fato, apenas um esforço conjunto, em prol de um outro tipo de civilização, pode evitar desastres ambientais como os quais estamos experimentando.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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