Conhecer o meio ambiente é conhecer um pouco mais sobre nós mesmos. Pensando nisso, a Unesco sugeriu em um relatório que as escolas integrem a seus currículos a educação ambiental até 2025.
A mudança climática é um imperativo. Antes mesmo de estarmos conscientes da nossa exposição a ela, as crianças já deveriam ter uma educação voltada para a sustentabilidade.
Ciente da urgência de educar crianças e jovens para a preservação da Terra, o relatório da Unesco “Aprender pelo nosso planeta” é o resultado de um estudo sobre programas educativos e currículos escolares de 50 países que mostrou que mais da metade deles não faz uma menção à mudança climática e apenas 19% abordam a biodiversidade.
De acordo com o site português Wilder, a ausência da temática ambiental nos currículos evidencia a negligência dos governos com capacidades socioemocionais e habilidades orientadas para a ação ambiental. A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, disse, em comunicado, que:
“A educação deve preparar os alunos para compreenderem a actual crise ambiental (…). Para salvar o planeta, devemos transformar a nossa forma de viver, produzir, consumir e interagir com a natureza. É fundamental integrar a educação para o desenvolvimento sustentável em todos os programas de aprendizagem de todos os lugares”.
Através dessa constatação – que deveria ser óbvia -, a organização estabeleceu como objetivo integrar a educação ambiental nos currículos escolares de todos os países do mundo até 2025.
Para atingir a meta, a entidade está trabalhando conjuntamente com os 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) dando suporte às reformas nos currículos e orientação para que educadores possam desenvolver as competências necessárias para produzir ações efetivas entre as futuras gerações para proteger o planeta.
Um espaço onde será debatida a proposta será a Conferência Mundial sobre a Educação para o Desenvolvimento Sustentável, que começou on line no dia 17 de maio e segue até o dia 19, em Berlim, na Alemanha.
Participam da Conferência Mundial 2.500 integrantes, entre eles 81 ministros da Educação e estudiosos da área educacional, reunidos em torno do objetivo de criar estratégias para a integração da educação para o desenvolvimento sustentável em todos os níveis de educação e formação.
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