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Incêndios e calor recorde. O clima esta literalmente pegando fogo. Desmatamento, queimadas e ar condicionado são um círculo vicioso que só fazem o calor aumentar.
2020 será um ano que ficará na memória de muitas gerações: pandemia e eventos climáticos que, ao menos no Brasil, deixarão uma marca.
Este ano o calor chegou bem antes do previsto, ainda que a primavera seja quente em alguns estados brasileiros. Em setembro já começamos a derreter e a sensação parece que foi ainda pior com a onda de incêndios pelo país.
As altas temperaturas registradas entre 40°C e 44°C, por vários dias consecutivos, cunharam uma situação atípica e perigosa, sobretudo para a parte da população mais vulnerável.
Na região Centro-Oeste as máximas devem, ainda, ultrapassar os 40°C esta semana. O calor cedeu um pouco a partir desse fim de semana, devido a uma massa de ar frio que chegou do Sul do país, mas a temperatura ainda deve continuar quente.
Infelizmente, estamos fazendo o contrário do que seria necessário para evitar o calor demasiado. No lugar de plantarmos mais árvores, estamos desmatando.
Como já explicamos aqui no greenMe, a sombra das árvores é uma espécie de cortina natural, visto que elas são capazes de usar uma parte da energia solar para transpiração e fotossíntese, o que provoca a diminuição da temperatura do ar.
O elevado índice de desmatamento na Amazônia, no Pantanal e parques florestais torna esses biomas ainda mais frágeis às queimadas.
Segundo a WWF, o relatório anual “Queimadas, Florestas e o Futuro: Uma Crise Fora de Controle” registrou que cerca de 340 mil mortes prematuras por problemas respiratórios e cardiovasculares foram atribuídas à fumaça de incêndios florestais.
Com a falta de fiscalização do governo federal, a situação tende a se agravar nos próximos anos: mais queimadas, mais calor, mais problemas de saúde e mais espécies ameaçadas de extinção.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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