Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que, entre agosto de 2018 e julho de 2019, o desmatamento na Amazônia cresceu 30% em relação ao período anterior.
Isso significa que cerca de 10 mil km² foram devastados, conforme registram os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).
Segundo a Folha de S. Paulo, o desmatamento no bioma amazônico não apenas cresceu como é o recorde da década e o segundo maior do registro histórico, ficando atrás apenas do ano de 1995.
Em 2008, embora o Brasil tivesse um registro de desmatamento próximo a esse nível, estava havendo uma tendência de queda – cenário completamente distinto do atual, cuja tendência é de crescimento.
Não é coincidência que o aumento do desmatamento no país esteja ocorrendo durante o mandato presidencial de Jair Bolsonaro, um ferrenho crítico de órgãos fiscalizadores como o Ibama. Em 2019, a Amazônia ficou em chamas com o aumento, também, das queimadas. Bolsonaro, naquele momento, chegou a, inclusive, questionar a credibilidade do Inpe no mapeamento dos incêndios.
O levantamento do Prodes 2019-2020 indica que o desmatamento para o atual período pode ser ainda superior ao do ano passado.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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