O ano é novo mas tudo é velho no caso do óleo no Nordeste. Origem segue desconhecida


Estamos no auge do verão e das férias e, como de costume, as praias brasileiras estão cheias de gente. Mesmo com o maior desastre ambiental marinho do Brasil, as praias nordestinas estão abertas ao turismo.

Cerca de três meses depois de as primeiras manchas de óleo aparecerem no litoral do Nordeste, quais foram os avanços investigativos sobre a sua origem?

A fonte do óleo que se espalhou até as praias da região Sudeste ainda é uma incógnita. As hipóteses que foram levantadas desde então não foram comprovadas, outras foram refutadas e nenhum novo suspeito apareceu.

A conta do desastre é quase 1000 localidades, praias, mangues, rios contaminados, 129 municípios afetados e mais de 5 mil toneladas de resíduos recolhidas em 11 estados do Nordeste e do Sudeste.

Apesar dessa montanha de resíduos ter sido retirada das praias, novas manchas apareceram no litoral do Ceará no final de dezembro, em Caetanos de Cima, no município de Amontada, e em Apiques, no município de Itapipoca. De acordo com o R7, militares fizeram a limpeza das praias. O Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) já recebeu as amostras de óleo para averiguação do tipo.

O ano novo chegou, mas nada de boas novas sobre a elucidação desse caso que é a maior tragédia ambiental ocorrida nos mares brasileiros.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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