Resíduos do vazamento de óleo encontrado em praias do Nordeste estão sendo usados na fabricação de cimento


Para reduzir o impacto causado pelo vazamento de óleo, o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado por Marinha, ANP e Ibama, está encaminhando os resíduos oleosos encontrados e recolhidos nas praias do Nordeste para fábricas de cimento da Bahia, do Sergipe, do Ceará e do Rio Grande do Norte.

Os resíduos de óleo estão sendo distribuídos e entregues para as fábricas de cimento nordestinas visando um destino ambiental adequado, no qual, em um primeiro momento, os fragmentos recolhidos vêm sendo colocados em recipientes apropriados para evitar a contaminação do solo e subsolo.

As fábricas de cimento, por suas vezes, reaproveitam e transformam os resíduos de óleo para a produzirem cimento.

Com essa ação, as praias dos estados do RJ, ES, PI, CE, RN, PB e SE estão mais limpas. Porém, as localidades de Araioses, no Maranhão; Barreiros, em Pernambuco; Japaratinga, Barra de São Miguel, Feliz Deserto, Maragogi e Roteiro, em Alagoas e Cairu, na Bahia, permanecem com vestígios de óleo. Por isso, as ações de limpeza continuam em andamento.

Desde a primeira ocorrência do óleo, 772 localidades já foram atingidas e o GAA, em reunião com o Centro de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde, tem buscado com apoio dos laboratórios da rede desse Ministério viabilizar análises da qualidade da água salina nos estados afetados pelas manchas de óleo.

Para acompanhar a situação das praias atingidas pelo vazamento de óleo, é só entrar no site do órgão ambiental respectivo de cada estado:

  • Bahia – (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) 
  • Alagoas – (Instituto do Meio Ambiente) 
  • Pernambuco – (Agência Estadual de Meio Ambiente)
  • Rio Grande do Norte – (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente)
  • Ceará – (Superintendência Estadual do Meio Ambiente)

Vale lembrar que o derramamento de óleo não se resume somente ao Nordeste, pois recentemente o óleo alcançou também o litoral do sudeste brasileiro além de áreas de preservação ambiental.

E para agravar a situação, não se sabe ainda sobre a procedência desse vazamento, por isso, há a necessidade de mais ação por parte das autoridades brasileiras para evitar que o derramamento piore ainda mais as consequências dessa catástrofe ambiental.

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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