O Secretário Geral da ONU havia pedido aos líderes dos países-membros que se apresentassem na Cúpula de Ação Climática em Nova York com planos concretos e realistas, para serem implementados nos próximos 30 anos para combater efetivamente o aquecimento global.
A pedido de António Guterres, 66 países responderam aderindo ao objetivo de alcançar a neutralidade do carbono, ou seja, zero emissões líquidas até 2050, um limite estabelecido pelos cientistas e pelo Acordo de Paris de 2015.
Não apenas emissões zero: entre outras ações concretas prometidas pelos 66 países, 10 regiões, 102 cidades, 93 empresas e 12 investidores, que participaram da cúpula da ONU, estão projetos de reflorestamento na Colômbia, Quênia e Turquia, mudança para um design sustentável dos novos edifícios construídos em Cingapura, contribuições ao Noruega para o Fundo Internacional do Clima, aliança entre Alemanha e a Eslováquia para interromperem a construção de usinas de carvão, a meta do primeiro ministro da Índia de passar para 450 gigawatts a capacidade de energia renovável em seu país até 2030, mais de cinco vezes o nível atual, e a introdução de sistemas agrícolas de baixo impacto para a Nigéria, além da entrada da Rússia no Acordo de Paris.
Muitos compromissos foram assumidos, embora, infelizmente, ainda sejam insuficientes, de acordo com a própria ONU:
Veja AQUI o documento da ONU na íntegra
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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