Representantes e ativistas da Ong de Defesa Ambiental Greenpeace publicaram na Internet a foto de um banner com a seguinte frase: Bolsonaro, pare com a destruição da Amazônia!
O banner foi pendurado nas paredes da Cidade Velha em Jerusalém, Israel, país que neste período recebe o presidente brasileiro Jair Bolsonaro para uma visita oficial de quatro dias, na qual ele visa fortalecer os laços diplomáticos com Jerusalém.
Para colocar o banner à vista do quarto de Bolsonaro, no King David Hotel, os ativistas e voluntários do Greenpeace escalaram as muralhas da Cidade Velha.
Os ativistas querem com isso, reivindicar mais proteção e preservação da Floresta Amazônica, pois esta constitui mais da metade da vegetação tropical que ainda existe em nosso planeta, sendo que 60% se concentra no Brasil.
A Amazônia é a floresta tropical com maior biodiversidade no mundo, habitada por muitas de espécies de plantas e animais.
Sendo assim, a devastação da Amazônia diz respeito a todos nós e é responsabilidade do mundo inteiro cuidar e zelar por sua preservação, pois dela depende a vida do nosso planeta. Sua devastação impacta negativamente sobre a mudança climática.
Bolsonaro, durante sua campanha presidencial, teve posicionamentos que foram na contra-mão da preservação ambiental ao anunciar sua intenção de retirar o Brasil do Acordo de Paris, que é um tratado entre os países visando conter o aquecimento global causado pela mudança climática imposta pela atividade humana.
Essa atitude do nosso presidente despertou a preocupação dos ativistas e defensores do meio ambiente do mundo inteiro, e provocou muita indignação por parte destes.
Diante desse contexto, o presidente abriu mão dessa ideia no início deste ano, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, mas, mesmo assim, existem mais razões para os ambientalistas ficarem alertas por conta do apoio de Bolsonaro ao agronegócio, permitindo que esta atividade comercial interfira na política da proteção ambiental.
Além disso, Bolsonaro manifestou ainda em sua campanha política o intuito de pôr fim ao ativismo ambiental representando por exemplo, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Até agora, a política ambiental de Bolsonaro deixa um ponto de interrogação e incerteza no ar por ele ter sempre se posicionado pelo “desenvolvimento econômico em detrimento da preservação ambiental, afirmando durante sua campanha para presidente que não permitirá “restrições” ambientais como impedimento do crescimento do Brasil.
Para os ambientalistas, é necessário que a tomada de decisões e direcionamento do rumo de nosso país, leve em conta a questão amazônica e tudo o que diz respeito à preservação ambiental, pois, o que adianta a economia em alta se a vida segue em risco!?
Parabéns aos ativistas do Greenpeace. Esperamos que o presidente repense sua postura, e venha a ser um grande defensor da nossa natureza.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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