A tragédia em Brumadinho completou um mês e, após o monitoramento das águas do Rio Paraopeba, o governo de Minas Gerais determinou a proibição do uso da água para qualquer finalidade por tempo indeterminado.
Essa nota foi divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente e da Agricultura, a qual informou que o uso da água do Rio Paraopeba está proibido para qualquer finalidade, seja humana, animal ou para atividades agrícolas.
A tragédia em Brumadinho ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019 e, desde o dia seguinte após a tragédia, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, Agência Nacional de Água (ANA) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), realiza o trabalho de monitoramento da qualidade da água.
Após um mês de análises, foram encontrados níveis elevados de metais nas águas do rio, os quais ultrapassam o limite permitido pela legislação ambiental e de avaliação da Secretaria de Saúde de Minas Gerais.
Segundo dados da Agência Brasil, 176 pessoas morreram nessa tragédia e 134 ainda estão desaparecidas, dentre elas 31 funcionários da Vale mineradora e 103 trabalhadores terceirizados e moradores da região.
O Corpo de Bombeiros continua realizando as buscas em meio à lama profunda, que dificulta a operação. Enquanto isso, a população do Rio Paraopeba e região, sofrerá com as consequências da tragédia de responsabilidade da mineradora.
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Foto: Indígenas Pataxó Hã-hã-hãe que vivem na aldeia Naõ Xohã, às margens do rio Paraopeba. Lucas Hallel ASCOM/FUNAI
Categorias: Ambiente, Informar-se
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